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Mortes apontam para novo surto de Ebola no Congo, diz ministério

O caso foi confirmado com exames em nove pessoas que tiveram febre hemorrágica na província de Bas-Uele, no nordeste congolês

Ebola: "Nosso país precisa confrontar um surto do vírus do Ebola que constituiu uma crise de saúde pública de relevância internacional", afirmou a pasta (foto/AFP)

Ebola: "Nosso país precisa confrontar um surto do vírus do Ebola que constituiu uma crise de saúde pública de relevância internacional", afirmou a pasta (foto/AFP)

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Reuters

Publicado em 12 de maio de 2017 às 16h37.

Kinshasa - Uma pessoa da República Democrática do Congo que morreu de febre hemorrágica testou positivo para o vírus do Ebola, assinalando o início de uma nova epidemia, alertaram o Ministério da Saúde do país e a Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta sexta-feira.

O caso foi confirmado com exames em nove pessoas que tiveram febre hemorrágica na província de Bas-Uele, no nordeste congolês, aproximadamente em 22 de abril ou depois, disse um comunicado do ministério. A doença já matou três pessoas.

"Nosso país precisa confrontar um surto do vírus do Ebola que constituiu uma crise de saúde pública de relevância internacional", afirmou a pasta.

O porta-voz da OMS no Congo, Eugene Kabambi, disse: "É em uma zona muito remota, muito arborizada, então tivemos um pouco de sorte. Sempre levamos isto muito a sério".

A epidemia de Ebola mais recente é a oitava do Congo, recordista nesse quesito. A febre hemorrágica mortal foi detectada primeiramente em florestas tropicais densas em 1976 e batizada em homenagem a um rio próximo chamado Ebola.

Essa experiência ajudou as autoridades congolesas a reagir com eficiência a um surto em 2014 que matou 49 pessoas. Ao mesmo tempo, um surto separado matou mais de 11.300 pessoas e infectou cerca de 28.600 ao se espalhar por Guiné, Serra Leoa e Libéria, causando alarme em todo o mundo.

Em junho do ano passado, a OMS declarou a Libéria livre de transmissão ativa do vírus do Ebola. A Libéria foi a última nação ainda combatendo a pior epidemia da doença no planeta.

"Nosso país está cheio de pessoas bem treinadas nessa questão, e nossos profissionais de saúde também ajudaram a conter epidemias semelhantes em outros países", disse o Ministério da Saúde em um informe, acrescentando que uma equipe de reação irá chegar à área no sábado.

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