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Morte de idoso em Hong Kong é considerada a 1ª ligada a protestos

O homem foi atingido por um tijolo durante mais um dia de protestos na cidade autônoma da China

Protestos em Hong Kong  (Tyrone Siu/Reuters)

Protestos em Hong Kong (Tyrone Siu/Reuters)

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EFE

Publicado em 15 de novembro de 2019 às 10h21.

Hong Kong - O Departamento de Higiene Alimentar e Ambiental de Hong Kong confirmou nesta sexta-feira a morte de um funcionário, de 70 anos, que foi atingido por um tijolo durante mais um dia de protestos na cidade autônoma da China.

O idoso, que atuava no serviço de limpeza de uma empresa terceirizada do órgão público, está sendo considerada a primeira vítima direta das manifestações.

Na semana passada, o corpo de um jovem foi encontrado em um edifício, próximo a uma área onde aconteciam protestos. As causas do óbito, no entanto, ainda não estão esclarecidas.

A morte confirmada hoje foi a do homem identificado como Luo, que estava almoçando na última quarta-feira, por volta do meio-dia (hora local), quando recebeu o impacto do tijolo na cabeça.

De acordo com o superintendente da polícia de Hong Kong, Chan Tin-chu, um manifestante, vestido de preto e mascarado, foi quem atirou o artefato, deliberadamente em direção ao idoso.

De acordo com o representante da corporação, o caso está sendo tratado como homicídio.

Nesta sexta-feira, os protestos seguiram em Hong Kong, com bloqueios de ruas e concentração de centenas de pessoas. Não houve, no entanto, nenhum registro de confrontos com policiais ou qualquer tipo de incidente.

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