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Da Redação
Publicado em 5 de outubro de 2013 às 09h50.
Nova Délhi - Ao menos sete insurgentes morreram em combates com o Exército da Índia nas últimas 24 horas quando tentavam atravessar, vindos do Paquistão, para a parte indiana da Caxemira, informou neste sábado à Agência Efe uma fonte militar.
Quatro dos insurgentes foram mortos pelo Exército indiano no início da manhã na área de Fateh Gali, no setor de Keran, disse o porta-voz do Exército indiano Naresh Vij, que acrescentou que foram confiscados seis fuzis AK-47, várias pistolas e munição.
Os outros três insurgentes morreram em combates na zona de Gujjar Tur ontem ao amanhecer, em uma operação contra as tentativas de infiltração que vem acontecendo desde o dia 23 de setembro e na qual morreram 12 insurgentes.
De acordo com Vij, no final do mês passado cerca de 30 insurgentes tentaram atravessar a fronteira entre Índia e Paquistão na Caxemira, região pela qual os dois países travaram duas guerras e vários conflitos menores.
O chefe do Exército indiano, o general Bikram Singh, afirmou ontem que a situação 'não é similar a de Kargil', em referência ao enfrentamento entre os dois países em 1999, quando tropas paquistanesas ocuparam esta área da Índia.
O enfrentamento entre os insurgentes e as forças de segurança indianas continuou enquanto o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e seu colega paquistanês, Nawaz Sharif, se reuniram no dia 29 de setembro na Assembleia da ONU em Nova York.
Os líderes dos dois países, que possuem armamento nuclear, concordaram que o fim da tensão em suas fronteiras é uma prioridade.
A Índia acusou várias vezes o Paquistão de permitir a infiltração de militantes pró-paquistaneses ou separatistas em seu território através da LoC, a fronteira provisória que divide as duas Caxemiras.
A região da Caxemira, de maioria muçulmana, é o principal ponto de conflito entre Índia e Paquistão desde a partilha do subcontinente e a criação dos dois países em 1947.
Na década de 1990, aconteceu uma rebelião armada contra o controle indiano da Caxemira, uma insurgência que quase desapareceu nos últimos anos, mas que ainda provoca episódios de violência. EFE