Sana - Pelo menos 22 supostos militantes da Al Qaeda e nove soldados iemenitas morreram nesta quarta-feira em confrontos e em um ataque aéreo em diferentes pontos do sul do país, informaram à Agência Efe fontes militares.

O maior número de vítimas foi registrado quando o Exército, apoiado por milicianos tribais, lançou uma ofensiva contra os terroristas na área de Al Harur, no oeste de Yaar, na província meridional de Abian.

Após o ataque, ocorreram violentos combates nos quais morreram 12 membros da Al Qaeda e três militares, e durante os quais foram detidos dez extremistas, segundo as fontes.

Outros sete membros da Al Qaeda e seis militares morreram em combates suscitados na madrugada passada na zona de Yabalein, ao oeste de Yaar, maior bastião da Al Qaeda e de seu grupo aliado, Ansar al Sharia (Seguidores da Lei Islâmica).

Em outro incidente, três supostos terroristas morreram em um ataque aéreo contra uma instalação de comunicações por satélite que a organização jihadista empregava e que foi destruída no povoado de Shaqra, ao sul da cidade de Zinyibar, capital de Abian.

Por outro lado, habitantes da cidade de Redaa consultados pela Efe disseram que a Guarda Republicana e extremistas islâmicos travam duros confrontos no acesso norte da localidade, depois que os terroristas atacaram as tropas com lança-granadas e mísseis.

Até agora se desconhece se aconteceram baixas nos combates de Redaa, situada na província meridional de Al Baida, da qual se apoderam em janeiro passado as milícias de Ansar al Sharia, que se retiraram depois que as autoridades iemenitas libertaram alguns prisioneiros do grupo.

Estes incidentes acontecem no marco da ampla ofensiva que o Exército iemenita começou no último dia 12 de maio para expulsar de Zinyibar, Yaar e outras localidades de Abian os combatentes da Al Qaeda, que controlam a maior parte da província há um ano.

A Al Qaeda aumentou nos últimos meses sua atividade no Iêmen aproveitando a situação de instabilidade que vive o país desde que explodiram, em janeiro de 2011, as revoltas populares contra o líder Ali Abdullah Saleh, que em fevereiro trespassou seus poderes a seu vice-presidente, Abdo Rabbo Mansour Hadi.