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Morrem 20 em ataques das tropas sírias contra Homs e Idlib

Os Comitês de Coordenação Local informaram que em Homs morreram 13 pessoas, enquanto a ofensiva terrestre e os bombardeios contra a Idlib causaram outras quatro vítimas

Destruição na Síria: a maioria dos ataques foran lançados pelas forças do regime de Bashar al-Assad (AFP)

Destruição na Síria: a maioria dos ataques foran lançados pelas forças do regime de Bashar al-Assad (AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2012 às 11h47.

Cairo - Pelo menos 20 pessoas morreram neste sábado na Síria, a maioria nos ataques lançados pelas forças do regime de Bashar al-Assad contra os redutos opositores de Homs (centro) e Idlib (norte).

Os Comitês de Coordenação Local (CCL) informaram da morte de 17 pessoas na província de Homs e de oito em Idlib, cinco destas últimas na ofensiva terrestre e nos bombardeios contra a cidade de Saraqeb.

Entre as vítimas há três mulheres e três crianças, segundo os CCL, que acrescentaram que outras duas pessoas morreram na periferia de Damasco, uma em Hama (centro) e outras duas em Aleppo (norte) e Deraa (sul).

A cidade de Homs foi alvo de bombardeios das tropas do regime que se concentraram nos bairros de Bab Hood e Al Jalidiya, e que também estiveram dirigidos contra a localidade próxima de Al Qusair.

O grupo opositor denunciou que as vítimas morreram por disparos das forças de segurança e de franco-atiradores e pelo impacto dos projéteis.

Em Idlib, os povoados mais castigados foram Saraqeb, Sermin e Jan Sheijun, onde os bombardeios provocaram grandes deslocamentos de civis.

Badredin Shalash, membro dos opositores Comitês de Coordenação Local (CCL) em Saraqeb, explicou por telefone à Efe que as tropas invadiram a cidade no começo da manhã e que os bombardeios destruíram várias casas e o centro de Informação de seu grupo.

O ataque contra Saraqeb acontece depois que neste mês o Exército atacasse durante vários dias a cidade de Idlib, próxima à fronteira com a Turquia, e recuperasse o controle da mesma no último dia 14, véspera do primeiro aniversário do início do levante popular contra o regime de Assad.

A violência persiste na Síria apesar do aumento das sanções contra o regime e as tentativas de mediação internacionais, lideradas pelo enviado da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, que deve reunir-se neste fim de semana com as autoridades russas e chinesas, aliadas de Damasco.

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