Mundo

Morre na Colômbia 'Alfonso Cano', líder máximo das Farc

Especula-se que sua morte teria acontecido há duas semanas, mas só agora foi confirmada plenamente a identidade do rebelde

Nessa operação, também morreram um operador de rádio e a suposta companheira de 'Cano'. (AFP)

Nessa operação, também morreram um operador de rádio e a suposta companheira de 'Cano'. (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2011 às 08h05.

Bogotá - O líder máximo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), conhecido como 'Alfonso Cano', morreu na Colômbia, informou nesta sexta-feira à Agência Efe uma fonte do Ministério da Defesa do país.

Embora a fonte não tenha detalhado nem a data nem o local da morte de Guillermo León Sáenz, verdadeiro nome de 'Alfonso Cano', se especula que inclusive sua morte teria acontecido há duas semanas, mas só agora foi confirmada plenamente a identidade do rebelde.

Horas antes de se confirmar a morte do líder máximo das Farc, se especulou que ele estivesse ferido como resultado de um bombardeio a um acampamento desta guerrilha no sudoeste do país.

O ministro da Defesa colombiano, Juan Carlos Pinzón, disse anteriormente em entrevista coletiva que em uma ofensiva contra 'Alfonso Cano' foram capturados quatro guerrilheiros, entre eles seu chefe de segurança, conhecido como 'El Índio Efraín'.

Nessa operação, realizada na Salvajina (departamento de Cauca), também morreram um operador de rádio e a suposta companheira de 'Cano'.

A morte do líder máximo das Farc aconteceu depois da de Luis Edgar Devia, conhecido como 'Raúl Reyes' em março de 2008 em território equatoriano, e a de Víctor Julio Suárez Rojas, conhecido como 'Jorge Briceño Suárez ou Mono Jojoy', em setembro de 2010, na Serranía de La Macarena, no sul do departamento de Meta.

'Alfonso Cano' assumiu o comando das Farc após a morte de Manuel Marulanda Vélez conhecido como 'Tirofijo'.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaColômbiaFarc

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'