(Brad Barket/Getty Images)
EFE
Publicado em 15 de dezembro de 2018 às 08h59.
Adis Abeba - O ex-presidente da Etiópia Girma Wolde-Giorgis, que dirigiu a nação africana entre 2001 e 2013, morreu aos 94 anos, revelou o primeiro-ministro do país, Abiy Ahmed Ali, que lamentou a morte de "um modelo a seguir" pelos serviços prestados.
"O presidente Girma prestou seu serviço ao povo e ao país (da Etiópia) através do conhecimento e experiência com um excepcional sentido do serviço e da determinação, convertendo-se em um modelo a seguir para muitos", expressou o Escritório do primeiro-ministro em comunicado.
Abiy transferiu seus pêsames à família do ex-mandatário e ao povo da Etiópia, e anunciou que nos próximos dias será realizado um funeral de Estado, sem dar mais detalhes sobre a causa da morte.
Em março de 2012, alguns veículos de imprensa locais já haviam especulado sobre o possível falecimento do ex-chefe de Estado, que estava internado em um hospital de Riad, na Arábia Saudita.
De etnia oromo e à frente do governante Frente Revolucionária e Democrático do Povo (EPRDF), Girma foi reeleito para um segundo mandato de seis anos em outubro de 2007, em uma Etiópia muito diferente da atual, então em guerra com a vizinha Eritréia desde 1998.
Girma foi muito ativo nos últimos anos a favor da reconciliação entre ambas as nações, finalmente atingida em julho deste ano com a assinatura de um histórico acordo de paz.