Mundo

Morales cede e funcionários da saúde pública encerram greve

O presidente boliviano aceitou derrubar um decreto que aumentaria a jornada de trabalho desses servidores de 6 para 8 horas

O acordo não foi aceito ainda pelos médicos, que também estavam em greve desde março pelo mesmo decreto e analisam hoje se suspendem seu protesto (Jorge Bernal/AFP)

O acordo não foi aceito ainda pelos médicos, que também estavam em greve desde março pelo mesmo decreto e analisam hoje se suspendem seu protesto (Jorge Bernal/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2012 às 10h19.

La Paz - Após sete semanas de greve e distúrbios, os funcionários da saúde pública da Bolívia venceram o presidente do país, Evo Morales, que decidiu derrubar um decreto que aumentaria sua jornada de trabalho de 6 para 8 horas, segundo um acordo assinado nesta terça-feira em La Paz.

Fontes oficiais disseram que o acordo foi assinado no Palácio de Governo pelo ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, e líderes sindicais, mas não foi aceito ainda pelos médicos, que também estavam em greve desde março pelo mesmo decreto e analisam hoje se suspendem seu protesto.

O secretário-executivo da Confederação de Trabalhadores em Saúde, José González, declarou que os funcionários do setor retornarão às suas funções de forma paulatina a partir de hoje.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBolíviaEvo MoralesGrevesPolítica no BrasilPolíticosProtestosReajustes de preçosRemuneraçãoSalários

Mais de Mundo

Japão busca a possibilidade de um acordo comercial com os EUA às vésperas da reunião de cúpula do G7

MP da Venezuela solicita nova ordem de captura contra opositor Juan Guaidó

Exército israelense relata "vários projéteis caídos" em Israel após terceiro ataque do Irã

Irã afirma que instalações nucleares foram atingidas por ataques israelenses, mas minimiza danos