Mundo

Morales aprova lei para impulsionar exploração de mina de ferro

La Paz - O presidente da Bolívia, Evo Morales, promulgou hoje uma lei para entregar terras à empresa indiana Jindal para a exploração de Mutún, considerada a segunda maior mina de ferro da América do Sul e a sétima do mundo. Morales assinou a lei na cidade de Santa Cruz na presença dos executivos da […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2010 às 15h48.

La Paz - O presidente da Bolívia, Evo Morales, promulgou hoje uma lei para entregar terras à empresa indiana Jindal para a exploração de Mutún, considerada a segunda maior mina de ferro da América do Sul e a sétima do mundo.

Morales assinou a lei na cidade de Santa Cruz na presença dos executivos da Jindal, cujos investimentos nesse projeto estão atrasados desde que em 2007 assinou um contrato para explorar a metade da mina.

O presidente ressaltou que a empresa, que tem contrato de joint venture com o Estado boliviano, agora "não tem razão alguma" para não garantir os investimentos no projeto.

A empresa indiana tinha se comprometido a investir inicialmente US$ 600 milhões em três anos, mas até o primeiro trimestre desta gestão só tinha apresentado US$ 12 milhões, argumentando que não contava com as terras necessárias para suas operações.

O atraso nos investimentos foi punido em abril passado pelo Ministério de Minas com uma multa de US$ 18 milhões.

Mutún é uma montanha no departamento de Santa Cruz (leste), perto da fronteira com o Brasil, com reservas de diversos minérios calculadas em 40 bilhões de toneladas.

Segundo relatórios econômicos, Mutún é a segunda mina de ferro na América do Sul, após a brasileira Serra dos Carajás (no Pará), e a sétima no mundo.

Leia mais sobre mineração

Siga as últimas notícias de Mundo no Twitter

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBolíviaIndústriaMineração

Mais de Mundo

Kamala e Trump estão empatados, mas democrata lidera na Pensilvânia, diz pesquisa

Hezbollah afirma que recebeu mensagens israelenses após primeira onda de explosões

Líder do Hezbollah afirma que Israel ultrapassou todos os limites e linhas vermelhas

Sobe para 25 o número de mortos em explosões de walkie-talkies do Hezbollah