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Morales aceita desculpas de países europeus

Presidente anunciou o retorno de seus embaixadores a Madri, Paris, Roma e Lisboa após fechamento de seus respectivos espaços aéreos a seu avião


	Evo Morales sobe em avião presidencial da Bolívia durante escala no Brasil após bloqueio do espaço aéreo de países europeus no início de julho
 (REUTERS/Jarbas Oliveira)

Evo Morales sobe em avião presidencial da Bolívia durante escala no Brasil após bloqueio do espaço aéreo de países europeus no início de julho (REUTERS/Jarbas Oliveira)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2013 às 19h19.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou nesta quarta-feira o retorno de seus embaixadores a Madri, Paris, Roma e Lisboa. Morales disse que isso se deve ao fato de ele ter aceitado, "ainda que não plenamente", os pedidos de desculpas de Espanha, França, Itália e Portugal pelo fechamento de seus respectivos espaços aéreos a seu avião quando voltava de visita de Estado a Moscou, no início de julho.

"Ainda que não estejamos plenamente satisfeitos, aceitamos as desculpas dos quatro países como um primeiro passo porque queremos continuar com as relações com esses quatro países", declarou Morales durante entrevista coletiva concedida em La Paz.

Em 2 de julho, o governante boliviano acusou Espanha, França, Itália e Portugal de fecharem o espaço aéreo para seu avião por causa de uma suspeita infundada de que o ex-agente norte-americano Edward Snowden estivesse a bordo.

Morales regressava de Moscou, onde participara de uma reunião de cúpula e viu-se forçado a parar na Áustria antes de poder seguir com a viagem de volta à Bolívia. Depois do incidente, Morales retirou os embaixadores bolivianos das capitais dos países envolvidos.

Ele aproveitou a coletiva para agradecer aos líderes dos países latino-americanos pelo apoio recebido e voltou a criticar os Estados Unidos pelo escândalo de espionagem generalizada denunciado por Snowden, que continua na área de trânsito de um aeroporto que serve à cidade de Moscou. "A espionagem é uma violação dos direitos humanos", declarou Morales. 

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