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Moradores de Mangaratiba continuam ilhados por chuva

Devido o aumento do nível das águas, muitos moradores foram retirados de casa em barcos da Defesa Civil municipal


	Moradores de Xerém, em Duque de Caxias: a cidade está em estado de alerta e a água já começa a baixar
 (Vladimir Platonov/ABr)

Moradores de Xerém, em Duque de Caxias: a cidade está em estado de alerta e a água já começa a baixar (Vladimir Platonov/ABr)

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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2013 às 15h31.

Mangaratiba (RJ) - Moradores de Mangaratiba, município da Costa Verde do Rio de Janeiro, continuam ilhados em suas casas em razão da forte tromba d’água causada pelas chuvas dos últimos dias. Estima-se que 15 mil pessoas foram afetadas. Segundo a prefeitura, 90 pessoas estão desalojadas e foram levadas para um abrigo montado na Escola Municipal Maria Augusto Lopez, onde recebem alimentos, água potável, kits para dormir e de higiene pessoal. O município é cortado pela BR-101 (Rio-Santos).

Cinco casas desabaram parcialmente, sem vítimas. Devido o aumento do nível das águas, muitos moradores foram retirados de casa em barcos da Defesa Civil municipal, que também usou as embarcações para levar água potável às famílias que estão em áreas de difícil acesso, em consequência dos alagamentos.

A cidade está em estado de alerta e a água já começa a baixar. De acordo com a prefeitura, o índice pluviométrico chegou a atingir, nos últimos dois dias, 240 milímetros (mm). Acima de 100 mm já é considerado um volume grande de chuva.

João Luíz Vasconcelo de Carvalho, secretário municipal de Trânsito, informou que a tromba d’água que atingiu a cidade foi a maior desde 1994. “Todos os seis distritos da cidade foram atingidos: Muriqui, Itacuruça, Conceição de Jacareí, Ibicuí, Apara e Praia do Saco. Foi a maior tromba d’água e surpreendeu a todos e os cerca de 30 mil moradores foram, de alguma forma, afetados”, disse à Agência Brasil.

Ele informou, ainda, que a tromba d’água veio da Serra do Piloto e de nascentes diversas e que o problema foi agravado pelo fato de que o distrito da Praia do Saco fica abaixo do nível do mar.

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