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Moon assume governo sul-coreano e fala em visitar Coreia do Norte

Postura mais moderada de Moon pode gerar atritos com os Estados Unidos, que nos últimos tempos teve atritos com a Coreia do Norte

Moon: presidente sul-coreano declarou que irá "negociar sinceramente" com os EUA e a China sobre a ativação de um sistema antimísseis dos EUA (Seo Myeong-gon /Yonhap/Reuters)

Moon: presidente sul-coreano declarou que irá "negociar sinceramente" com os EUA e a China sobre a ativação de um sistema antimísseis dos EUA (Seo Myeong-gon /Yonhap/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de maio de 2017 às 06h32.

Última atualização em 10 de maio de 2017 às 07h04.

Seul - Moon Jae-in tomou posse como presidente da Coreia do Sul nesta quarta-feira e afirmou estar disposto a visitar a vizinha Coreia do Norte "sob as condições certas" para discutir o programa nuclear do regime de Pyongyang.

A postura mais moderada de Moon pode gerar atritos com Washington, que nos últimos tempos vem alternando ameaças de ação militar com sugestões de diálogo com o regime norte-coreano.

Moon, que foi eleito ontem com mais de 40% dos votos, declarou ainda que irá "negociar sinceramente" com os EUA e a China sobre a ativação de um sistema antimísseis dos EUA. Pequim teme que o sistema seja utilizado para espiar suas operações militares.

Em sua primeira coletiva de imprensa como presidente, Moon também indicou Lee Nak-yon como seu primeiro-ministro e Suh Hoon como novo chefe do Serviço de Inteligência Nacional.

A ideia de Moon é substituir rapidamente autoridades herdadas da ex-presidente Park Geun-hye, que foi destituída do cargo por um impeachment confirmado em março, após o estouro de um grande escândalo de corrupção.

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