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Monti se dispõe a ser presidente de Governo

Ex-primeiro-ministro mostrou-se disposto a 'guiar' as forças políticas que o apoiarem a liderar novamente o Executivo e seu programa nas próximas eleições


	Mario Monti: "Não serei candidato nas listas porque sou senador vitalício, mas se algumas forças políticas manifestarem o desejo de que eu me apresente depois como presidente do Governo, avaliarei e poderia dizer que sim", disse
 (Thierry Charlier/AFP)

Mario Monti: "Não serei candidato nas listas porque sou senador vitalício, mas se algumas forças políticas manifestarem o desejo de que eu me apresente depois como presidente do Governo, avaliarei e poderia dizer que sim", disse (Thierry Charlier/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2012 às 10h10.

Roma - O demissionário presidente do Governo italiano, Mario Monti, mostrou-se neste domingo disposto a 'guiar' as forças políticas que o apoiarem a liderar novamente o Executivo e seu programa nas próximas eleições, embora não concorrerá nas listas por ser senador vitalício.

'Não serei candidato nas listas porque sou senador vitalício, mas se algumas forças políticas manifestarem o desejo de que eu me apresente depois como presidente do Governo, avaliarei e poderia dizer que sim', disse Monti.

'Estou disposto, se me pedirem, a assumir a responsabilidade', afirmou o ex-primeiro-ministro na entrevista coletiva de fim de ano.

Monti assegurou que seu nome não aparecerá associado a nenhum partido político, já que não quer causar enfrentamentos, e afirmou que as forças sociais é que devem seguir seu programa.

O antigo comissário europeu anunciou que apresentará em breve um documento programático com ideias sobre o que se deve fazer para o país não voltar a uma situação de emergência econômica.

Monti pediu aos partidos políticos que não prometam 'ilusões' na próxima campanha eleitoral e afirmou que há duas coisas que podem acabar com tudo o que foi possível nos últimos meses: 'não seguir as recomendações da Europa' e 'retirar o IMU'.

O tecnocrata se referia ao imposto sobre a primeira casa (IMU), que o líder do Povo da Liberdade (PDL), Silvio Berlusconi, prometeu suprimir se vencer as eleições. EFE

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