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Monti diz que nova lei eleitoral é prioridade para Itália

A lei eleitoral é impopular pois permite que somente os líderes partidários selecionem candidatos, impedindo assim que os eleitores escolham seus representantes


	O primeiro ministro italiano Mario Monti
 (REUTERS/Ciro De Luca)

O primeiro ministro italiano Mario Monti (REUTERS/Ciro De Luca)

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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2013 às 15h05.

Roma - O primeiro ministro italiano Mario Monti disse neste sábado que se ganhar as eleições parlamentares de fevereiro, um de seus primeiros atos será reformular a lei eleitoral, a fim de melhorar a democracia e a estabilidade do governo.

Monti, de 69 anos, que na semana passada confirmou que iria liderar uma coligação centrista nas eleições de 24 e 25 de fevereiro, chamou a si mesmo de "uma espécie de pioneiro" na política durante quase 2 horas de tweets.

A lei eleitoral é impopular pois permite que somente os líderes partidários selecionem candidatos, impedindo assim que os eleitores escolham seus representantes. Por razões técnicas, ela também torna a formação de uma maioria estável mais difícil, levando a amplas e complexas coalizões.

"Esta lei eleitoral não é digna de um país como a Itália", disse Monti sobre a legislação de 2005, aprovada quando seu adversário de centro-direita, Silvio Berlusconi, estava no poder.

Monti e Berlusconi têm feito diversas aparições públicas, principalmente na TV, buscando apoio e tentando motivar os eleitores que disseram não pretender votar.

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