Mundo

Montadora Tesla é processada na China por violação de marca

Processo lança uma sombra sobre a ambição do presidente-executivo Elon Musk de penetrar no maior mercado automotivo do mundo


	Model S, da Tesla: no mês de abril, a fabricante começou a entregar modelo a consumidores chineses
 (Divulgação)

Model S, da Tesla: no mês de abril, a fabricante começou a entregar modelo a consumidores chineses (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2014 às 13h52.

Xangai - A fabricante de carros elétricos norte-americana Tesla está sendo processada na China por violação de marca registrada, lançando uma sombra sobre a ambição do presidente-executivo Elon Musk de penetrar no maior mercado automotivo do mundo.

Em janeiro, a Tesla afirmou que a disputa de patente entre o empresário chinês Zhan Baosheng - visto por analistas como uma barreira para a entrada da companhia na China - estava resolvida.

No mês de abril, a fabricante começou a entregar seu Model S aos consumidores chineses. Entretanto, Zhan, que registrou a marca "Tesla" antes de a companhia norte-americana ir à China, agora leva o caso ao tribunal.

Ele exige a montadora paralise suas vendas e atividades publicitárias no país, fechem salas de exposição e fábricas de alimentação, além de compensá-lo em 23,9 milhões de iuanes (3,85 milhões de dólares), disse o advogado Zhu Dongxing nesta terça-feira.

O Tribunal Intermediário Número 3 de Pequim vai decidir o caso em 5 de agosto, segundo comunicado veiculado no site da corte. A Tesla não quis comentar o assunto e Zhan rejeitou o pedido de entrevista. O caso mostra um dos piores problemas enfrentados por empresas estrangeiras na China. Companhias globais como Apple, Philips e Unilever também se envolveram com disputa de marcas comerciais no passado.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaAutoindústriaCarrosCarros elétricosChinaMontadorasTeslaVeículos

Mais de Mundo

Avião com 64 pessoas e helicóptero militar dos EUA colidem no ar em Washington, D.C

Trump diz que enviará imigrantes para prisão em Guantánamo

'Não sou antivacina', diz Robert Kennedy Jr. no Senado americano

Governo Trump desiste de corte de repasses que barrou ao menos US$ 1 trilhão em recursos