Mundo

Monica Lewinsky relembra humilhação de caso com Clinton

Ex-estagiária da Casa Branca disse que acabou se sentindo “a mulher mais humilhada do mundo”

Ex-estagiária da Casa Branca Monica Lewinski, que se envolveu em um escândalo com Bill Clinton nos anos 90 (Bruno Vincent/Getty Images)

Ex-estagiária da Casa Branca Monica Lewinski, que se envolveu em um escândalo com Bill Clinton nos anos 90 (Bruno Vincent/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2014 às 17h45.

Nova York - Monica Lewinsky, a ex-estagiária da Casa Branca cujo caso com Bill Clinton nos anos 1990 quase destruiu sua a Presidência, disse que acabou se sentindo “a mulher mais humilhada do mundo”.

A primeira entrevista dela à televisão em uma década é parte do documentário “Os anos 1990: A Última Grande Década?”, do canal National Geographic, que vai ao ar no domingo. Monica virou motivo de chacota de comediantes.

“Fui a mulher mais humilhada do mundo”, declarou ela, de acordo com uma prévia da entrevista veiculada no programa "Today", da rede NBC, nesta terça-feira.

“Ser chamada de idiota, vadia, perua, miolo mole e ser mostrada fora do contexto foi angustiante.” O caso levou ao impeachment de Clinton na Câmara dos Deputados, mas o Senado o inocentou, e Clinton terminou seu segundo mandato em 2001.

Na entrevista para a National Geographic, ela relembrou o dia de 1998 no qual o promotor especial Kenneth Starr divulgou um relatório sobre o escândalo, incluindo detalhes vívidos sobre seu caso com Clinton, como um dos piores da sua vida.

“Eu nunca tinha sofrido uma humilhação naquele nível, até aquele dia”, disse Monica. “Quer dizer, foi agressão em cima de agressão”.

Monica praticamente sumiu de vista desde que o escândalo esfriou, mas seu nome reapareceu no panorama político norte-americano em fevereiro, quando a ex-primeira-dama e pré-candidata democrata à Presidência Hillary Clinton a teria chamado de “uma narcisista tonta” em um artigo baseado em documentos de um amigo do seu marido, Bill.

A ex-estagiária rompeu o longo silêncio no mês passado em um artigo para a revista Vanity Fair, no qual afirma se arrepender profundamente do que ocorreu e estar “determinada a dar um final diferente” à sua história.

O senador Rand Paul, do Kentucky, provável pré-candidato presidencial republicano, acusou os democratas de “hipocrisia” por afirmarem apoiar os direitos da mulher e dar carta branca a Bill Clinton para seu comportamento “predatório” com Monica.

Acompanhe tudo sobre:Bill ClintonEntrevistasEstados Unidos (EUA)Países ricosPolíticaPolíticos

Mais de Mundo

Califórnia promete intervir se Trump eliminar incentivos fiscais a veículos elétricos

Trump diz que taxará produtos do México e Canadá assim que assumir a presidência

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais