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Monge budista é preso com 4,6 milhões de metanfetaminas

Comprimidos estavam escondidoss em seu mosteiro, no noroeste de Mianmar

Metanfetamina: trata-se do primeiro monge preso por posse de drogas nesta área isolada do país (Sandra Teddy/Getty Images)

Metanfetamina: trata-se do primeiro monge preso por posse de drogas nesta área isolada do país (Sandra Teddy/Getty Images)

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AFP

Publicado em 6 de fevereiro de 2017 às 14h24.

Um monge budista birmanês foi preso neste domingo depois que autoridades encontraram mais de 4 milhões de metanfetaminas escondidas em seu mosteiro, no noroeste do país, informou a polícia nesta segunda-feira.

"Quando a polícia o prendeu, encontraram 400.000 comprimidos em seu carro", explicou à AFP Kyaw Mya Win, da polícia da província de Maungdaw.

Ao revistar o mosteiro, as forças da ordem encontraram "4,2 milhões de comprimidos escondidos", acrescentou.

De acordo com a mídia local, trata-se do primeiro monge preso por posse de drogas nesta área isolada do país.

Em 2016, 98 milhões de comprimidos da droga sintética foram apreendidos em todo o país, contra 50 milhões em 2015.

Mianmar, país que acaba de sair de décadas de ditadura, é um dos centros de trânsito do tráfico de drogas no Sudeste Asiático.

A região do Triângulo Dourado - Laos, Tailândia e Mianmar - foi por muito tempo o principal centro de produção de ópio e heroína até que o Afeganistão tornou-se o maior país produtor.

A apreensão de metanfetamina na região da Ásia-Pacífico quadruplicou em cinco anos, de acordo com a ONU, que estima que a produção e consumo de drogas sintéticas disparou na região.

Na Tailândia, cerca de trinta monges tiveram que abandonar os hábitos em 2013 por uso de drogas. O mesmo ano foi marcado por inúmeros escândalos envolvendo religiosos no país.

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