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"Modelo venezuelano": oposição critica avance sobre telecom na Argentina

Opositores alegam dificuldade econômica e falta de concorrência como resultados do congelamento das tarifas de serviços de telecom

Alberto Fernandez, presidente da Argentina congela tarifas de serviços de telefonia (Agustin Marcarian/File Photo/Reuters)

Alberto Fernandez, presidente da Argentina congela tarifas de serviços de telefonia (Agustin Marcarian/File Photo/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2020 às 10h40.

Após o governo argentino de Alberto Fernández anunciar na noite desta sexta-feira, 21, que as tarifas dos serviços de telefonia celular e fixa, o serviço de internet e de TV paga estão congeladas até 31 de dezembro, a oposição passou a criticar a novidade nas redes sociais. 

Patricia Bullrich, chefe do partido Propuesta Republicana, disse que "Planos mais baratos, menos concorrência, menos investimento, e, como resultado, uma lacuna maior na sociedade".  E completou: "Esta não é uma política pública errônea, mas uma visão que Cristina Fernández de Kirchner tem, apoiada no modelo venezuelano".

Já o deputado Fernando Iglesias disse que "A televisão a cabo é um serviço público essencial. O esgoto, eu devo a você", 

Silvana Giudici, ex-presidente da Entidade Nacional de Comunicações na gestão de Mauricio Macri afirmou que o país está voltando a um esquema ultra-regulado e que assustará os concorrentes, além de colocar mais desafios à sobrevivência das pequenas e médias empresas. 

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