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Modelo de hidrelétrica deve considerar ambiente, avalia EPE

"Em função das dificuldades enfrentadas por esses projetos, temos adotado uma abordagem mais realista, de tentar conciliar a questão socioambiental", disse presidente da empresa


	Hidrelétricas: questionado sobre a posição da presidente Dilma, Tolmasquim destacou que os projetos não podem ser estabelecidos apenas pela decisão do governo federal
 (Divulgação)

Hidrelétricas: questionado sobre a posição da presidente Dilma, Tolmasquim destacou que os projetos não podem ser estabelecidos apenas pela decisão do governo federal (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2013 às 14h49.

São Paulo - A declaração favorável da presidente Dilma Rousseff a projetos de usinas hidrelétricas com grandes reservatórios voltou a colocar o tema no centro das discussões do setor elétrico.

Nesta manhã, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, destacou a importância desse modelo de projetos, mas ponderou que não há usinas com grandes reservatórios estudadas neste momento.

"Em função das dificuldades enfrentadas por esses projetos, temos adotado uma abordagem mais realista, de tentar conciliar a questão socioambiental", afirmou Tolmasquim, após lembrar invasões ocorridas em projetos de usinas que não contaram com grandes reservatórios. "Nossa estratégia tem sido ao máximo de buscar ponto de convergência para achar uma solução", complementou.

Questionado sobre a posição da presidente Dilma, Tolmasquim destacou que os projetos não podem ser estabelecidos apenas pela decisão do governo federal.

"Estamos em um país democrático, e falamos de uma questão que passa pela vontade da sociedade como um todo", ponderou. Mais cedo, em palestra, Tolmasquim destacou a importância de projetos abastecidos por grandes reservatórios.

Eólicas

Tolmasquim, que participou hoje do seminário Sustentabilidade - Do Brasil de 2013 para o Brasil de 2050, também comentou sobre o êxito do próximo leilão de energia elétrica de Reserva de 2013, a ser realizado em agosto. O certame recebeu a inscrição de 655 projetos de parques eólicos, com capacidade instalada de 16.040 MW.

"A expectativa é a melhor possível. Temos conseguido conciliar o uso da energia renovável, a tarifa baixa (da energia) e os interesses dos investidores", ressaltou. Tolmasquim preferiu não fazer uma projeção sobre preço de leilões.

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