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Moçambique apura eleição, e oposição denuncia fraude

Membros da coalizão parlamentar Renamo acusaram o partido governista Frelimo de intimidação e fraude em acirradas eleições presidenciais e legislativas

Afonso Dhaklama: polícia entrou em confronto na noite de quarta-feira com partidários da Renamo na segunda maior cidade do país (Grant Lee Neuenburg/Reuters)

Afonso Dhaklama: polícia entrou em confronto na noite de quarta-feira com partidários da Renamo na segunda maior cidade do país (Grant Lee Neuenburg/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 10h19.

Maputo - Membros da coalizão parlamentar de oposição Renamo acusaram o partido governista Frelimo, nesta quinta-feira, de intimidação e fraude em acirradas eleições presidenciais e legislativas, à medida que as urnas ainda iam sendo apuradas um dia após a votação.

A Frelimo, cujo candidato presidencial, Filipe Nyusi, é o favorito, classificou as acusações como “má-fé”. Mas as alegadas irregularidades, as quais não puderam ser independentemente confirmadas, aumentam os temores de uma possível contestação de resultados na nação do sul da África. A comissão eleitoral nacional deveria começar a anunciar os resultados preliminares a partir desta quinta-feira.

A votação de quarta-feira transcorreu pacificamente, de acordo com observadores internacionais. Mas a polícia entrou em confronto na noite de quarta-feira com partidários da Renamo na segunda maior cidade do país, Beira, no centro, e também em Nampula, no norte.

Pelo menos uma pessoa foi ferida a tiros e três foram presas.

A capital, Maputo, permaneceu calma. Nyusi, um ex-ministro da Defesa, está enfrentando um desafio determinado do adversário veterano da Renamo, o ex-chefe rebelde Afonso Dhlakama, que lutou contra a Frelimo na guerra civil de 1975 a 1992, que se seguiu após a independência de Portugal. Daviz Simango, do Movimento Democrático de Moçambique, de oposição, também concorre à Presidência.

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