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Mitt Romney questiona a honestidade de Barack Obama

O candidato republicano afirmou que é provável que o presidente americano faça declarações falsas nos debates eleitorais


	Romney: ele tem culpado reiteradamente Obama pela frágil recuperação econômica, mas os ataques não se mostraram efetivos para conquistar eleitores
 (Nicholas Kamm/AFP)

Romney: ele tem culpado reiteradamente Obama pela frágil recuperação econômica, mas os ataques não se mostraram efetivos para conquistar eleitores (Nicholas Kamm/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2012 às 13h53.

Washington - O candidato republicano à Casa Branca, Mitt Romney, questionou nesta sexta-feira a honestidade do presidente Barack Obama, ao afirmar que é provável que o adversário democrata faça declarações falsas nos debates eleitorais.

"Acredito que o desafio que teremos no debate é que o presidente tenda a... como posso dizer? Falar coisas que não verdadeiras", disse Romney em entrevista ao canal ABC.

"É difícil de dizer, mas devo dedicar meu tempo a corrigir coisas que não são muito precisas? Ou vou dedicar meu tempo a falar das coisas que quero falar?", completou, antes de deixar evidente que ainda não decidiu uma estratégia para os esperados debates.

A pouco mais de 50 dias da eleição presidencial nos Estados Unidos, em 6 de novembro, Romney está atrás de Obama nas pesquisas nos estados indecisos, nos quais precisa da vitória para chegar à Casa Branca.

O primeiro debate presidencial acontecerá em 3 de outubro em Denver, Colorado. Os outros acontecerão nos dias dia 16, em Hempstead (Nova York), e 22 em Boca Raton (Flórida).

Romney tem culpado reiteradamente o presidente democrata pela frágil recuperação econômica, mas os ataques não se mostraram efetivos para conquistar eleitores, segundo as pesquisas.

O candidato republicano também criticou a resposta do governo de Obama aos protestos que explodiram na embaixada do país no Cairo na terça-feira, que marcaram o início de uma espiral de protestos antiamericanos em todo o mundo árabe.

Em um ataque veemente, Romney acusou a administração Obama de simpatizar com os manifestantes islamitas ao invés de defender os valores americanos.

Mas as críticas faziam referência a um comunicado da embaixada divulgado horas antes de manifestantes revoltados escalarem o muro da representação e arrancarem a bandeira americana. Fontes do governo insistiram que o comunicado não passou por Washington.

O comunicado denunciou "os contínuos esforços de pessoas equivocadas de ferir os sentimentos religiosos dos muçulmanos", em uma crítica ao filme amador "Inocência dos Muçulmanos", produzido nos Estados Unidos, que ofende o islã e provocou os protesto.

Romney disse que reafirmava os comentários, que provocaram a resposta de Obama de que o republicano "tende a atirar primeiro e mirar depois".

"Pensei que o comunicado (da embaixada) era inapropriado e destaquei", se defendeu Romney na entrevista ao canal ABC.

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