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Míssil veio de região controlada por pró-russos, diz Obama

Presidente americano ressaltou que ainda é cedo para apontar responsáveis pelo acidente com o voo MH17


	Barack Obama: ele afirmou que ainda é cedo para apontar culpados pela queda de avião na Ucrânia
 (Reuters/Kevin Lamarque)

Barack Obama: ele afirmou que ainda é cedo para apontar culpados pela queda de avião na Ucrânia (Reuters/Kevin Lamarque)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2014 às 14h44.

Brasília - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje (18) que ainda é cedo para dizer quem causou a queda do voo MH17, da Malaysia Airlines, no Leste da Ucrânia, e quais eram suas intenções.

No entanto, Obama acrescentou que as informações existentes lhe dão confiança para afirmar que um míssil disparado de um território controlado por separatistas pró-Rússia atingiu a aeronave, que levava 298 pessoas.

Ele criticou a falta de atitude da Rússia em busca da paz na região. “A Rússia tem o poder de levar os separatistas para uma posição diferente, tem a maior parte do controle sobre essa formação, mas até o momento preferiu não exercer”, disse Obama em pronunciamento à imprensa na Casa Branca.

O presidente destacou que, sem o apoio do governo russo, os separatistas não teriam a artilharia disponível, que já derrubou aeronaves militares, e poderiam negociar um rearranjo político na Ucrânia.

Obama reforçou que os ucranianos, rebeldes e russo precisam aderir a um cessar-fogo imediatamente para evitar mais tragédias e buscar o caminho da paz. Segundo ele, a Ucrânia iniciou esse processo, mas a Rússia se recusou a tomar os passos necessários e continua armando os rebeldes e desrespeitando o território ucraniano, que perdeu, no início do ano, o controle sobre a estratégica Península da Crimeia.

O presidente dos EUA lembrou que, entre os passageiros do voo abatido por um míssil, havia cerca de 100 pesquisadores que estavam viajando para um congresso sobre aids na Austrália. “Esses eram homens e mulheres que dedicaram suas vidas a salvar outras, e que foram tirados de nós em um evento sem razão”, disse. "Suas mortes são uma atrocidade de proporções indescritíveis", completou.

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