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Mísseis coreanos "estão prontos", diz porta-voz de Pyongyang

"Podemos derrubar qualquer alvo, pusemos em órbita três satélites e capacidade tecnológica não falta", afirmou Alejandro Cao de Benós


	Um soldado norte-coreano monta guarda: "Quando o sinal for dado abateremos todos os aviões B2 e B52 e arrasaremos as bases americanas de Guam, do Havaí e do Missouri", afirmou Alejandro-Zu.
 (REUTERS / Jacky Chen)

Um soldado norte-coreano monta guarda: "Quando o sinal for dado abateremos todos os aviões B2 e B52 e arrasaremos as bases americanas de Guam, do Havaí e do Missouri", afirmou Alejandro-Zu. (REUTERS / Jacky Chen)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 15h50.

Roma - O representante diplomático do regime comunista da Coreia do Norte, Alejandro Cao de Benós diz que "nossas bases de mísseis estão prontas para disparar. Podemos derrubar qualquer alvo, pusemos em órbita três satélites e capacidade tecnológica não falta".

Cao de Benós, de origem espanhola e único cidadão estrangeiro a quem foi concedida a cidadania norte-coreana já que decidiu combater por Pyongyang, deu essas declarações ao jornal italiano "Oggi", cujo site publica nesta quarta-feira.

O espanhol, que adotou o nome Alejandro-Zu, ameaça: "quando o sinal for dado abateremos todos os aviões B2 e B52 e arrasaremos as bases americanas de Guam, do Havaí e do Missouri".

"As consequências serão terríveis: o planeta inteiro será contaminado e Seul afundará no mar. A bomba é nossa segurança na vida. Se for necessário, não hesitaremos em usá-la", assevera.

O representante é membro do Partido do Trabalho e do Exército Popular, além de delegado especial do comitê governamental da Coreia do Norte para relações culturais com os países estrangeiros.

Benós diz não ser o único que combate a favor de Kim Jong-un, a Brigada Internacional que está organizando já conta com 200 adesões desde 11 de março, poucos dias após a Coreia do Norte anunciar o fim do acordo de armistício e a promessa de não agressão vigente desde 1953.

Nas últimas semanas, a tensão aumentou até o ponto que Pyongyang se declarou em estado de guerra contra o sul, ameaçando com a "guerra total" contra seus vizinhos e os Estados Unidos. 

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