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Missão no Afeganistão continuará com outro nome após 2014

Segundo secretário-geral da Otan, a Isaf aprovou que a organização continue no país


	Anders Fogh Rasmussen: "algumas das instalações da Isaf foram transferidas às forças de segurança afegãs e estudaremos de forma conjunta novas transferências"
 (Getty Images)

Anders Fogh Rasmussen: "algumas das instalações da Isaf foram transferidas às forças de segurança afegãs e estudaremos de forma conjunta novas transferências" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2013 às 11h10.

Cabul - O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, reiterou nesta segunda-feira, em Cabul, que a organização que dirige continuará apoiando o Afeganistão após o fim da missão em 2014, mas com um nome diferente ao do atual contingente (Isaf).

"A Isaf (a Força Internacional de Assistência à Segurança) aprovou que o Afeganistão tomará o controle da segurança e a Otan apoiará o país após 2014, mas com outro nome", disse Rasmussen em entrevista coletiva na capital afegã.

"Algumas das instalações da Isaf foram transferidas às forças de segurança afegãs e estudaremos de forma conjunta novas transferências", disse o principal responsável da Otan.

Rasmussen chegou hoje à capital afegã em uma visita surpresa para se reunir com o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, e os comandantes da Isaf.

Em sua agenda, estão incluídas conversas sobre a transição da segurança às forças afegãs, a nova missão da Otan e as eleições presidenciais de 2014.

Os ministros da Defesa aliados decidiram em fevereiro em Bruxelas manter uma missão reduzida, de entre 8 mil e 12 mil soldados, no Afeganistão após 2014, quando for concluída a missão da Isaf no país.

Esta presença limitada será compensada financiando durante vários anos as forças armadas afegãs em seu nível atual, que é de 350 mil soldados. 

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