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Ministros europeus discutem detalhes de novo fundo de resgate

As medidas acertadas pelos líderes europeus ainda precisam de aprovação formal na próxima cúpula da União Europeia, entre 24 e 25 de março

Os ministros discutirão nesta segunda-feira como atingir a capacidade maior de financiamento (Ian Waldie/Getty Images)

Os ministros discutirão nesta segunda-feira como atingir a capacidade maior de financiamento (Ian Waldie/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2011 às 07h46.

Bruxelas - Os ministros das Finanças da zona do euro discutirão nesta segunda-feira os detalhes de como fortalecer a rede europeia de segurança financeira, após os líderes do bloco aprovarem que o fundo de emergência deve ter mais alcance e flexibilidade.

Os ministros finalizarão um pacote abrangente de medidas já delineadas em 11 de março para pôr fim à crise de dívida soberana e impedir o surgimento de novos problemas.

As medidas acertadas pelos líderes europeus ainda precisam de aprovação formal na próxima cúpula da União Europeia, em 24 e 25 de março, mas parecem acalmar a maioria das preocupações do mercado.

Na sexta-feira, a zona do euro aprovou a ampliação da capacidade efetiva de financiamento do Instrumento Europeu de Estabilidade Financeira, total que deve ser elevado de 250 bilhões de euros para o valor nominal de 440 bilhões.

A capacidade efetiva do fundo é menor que o valor nominal atualmente, pois nem todos os países da zona do euro que emitem garantias tem o rating "AAA" exigido pelo instrumento.

Os ministros discutirão nesta segunda-feira como atingir a capacidade maior de financiamento.Uma fonte da zona do euro envolvida nos debates disse que a provável solução é que todos os países elevem as garantias para empréstimos sob o fundo.

Os ministros ainda terão de decidir como implantar outras mudanças aprovadas pelos líderes -- permitir que o fundo compre bônus de economias em dificuldades em leilões primários e reduzir a taxa de juros cobrada pelos empréstimos.

Mais tarde, ministros das Finanças dos 10 países da UE que não usam o euro entrarão no debate para resolver os aspectos técnicos do sucessor do fundo de resgate atual, o Mecanismo Europeu de Estabilidade, que começa a operar em meados de 2013.

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