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Ministros e chefe da inteligência renunciam na Macedônia

Os ministros do Interior e dos Transportes e o chefe da inteligência da Macedônia renunciaram após confrontos sangrentos entre rebeldes e a polícia

Policiais entram em confronto com manifestantes, em Skopje, Macedônia (TOMISLAV GEORGIEV/AFP)

Policiais entram em confronto com manifestantes, em Skopje, Macedônia (TOMISLAV GEORGIEV/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2015 às 20h53.

Skopje - Os ministros do Interior e dos Transportes e o chefe da inteligência da Macedônia renunciaram nesta terça-feira após confrontos sangrentos entre rebeldes de etnia albanesa e a polícia na semana passada - informou um porta-voz do governo.

"O ministro do Interior, Gordana Jankuloska, o ministro dos Transportes, Mile Janakieski, e diretor da DBK, Saso Mikhalkov, apresentaram as suas demissões", acatadas pelo primeiro-ministro Nikola Gruevski, disse um porta-voz do governo disse à AFP.

O porta-voz não explicou as razões das saída do governo. No último fim de semana, pelo menos 22 pessoas morreram, incluindo oito policiais.

O parlamento se reunirá na quarta-feira para nomear sucessores.

A agência pública de notícias MIA publicou a carta de demissão de Mikhalkov, chefe dos serviços nacionais de segurança (DBK), que sublinhou que sua decisão foi tomada tendo em vista "os interesses da Macedônia".

A renúncia "vai ajudar a resolver a crise política", que foi "imposta pela oposição", informou.

Os incidentes em Kumanovo (norte), foram os piores em 14 anos na Macedônia, e aumentaram os temores de volte a se produzir uma onda de violência étnica como a que assolou o país em 2011.

A Otan e a União Europeia pediram calma.

Os incidentes não devem desviar a atenção da Macedônia, que vive uma "situação muito grave politicamente", nem introduzir tensões étnicas", afirmou o comissário europeu para políticas de expansão, Johannes Hanh, na segunda-feira.

Trinta pessoas foram acusadas ​​de "terrorismo", das quais 18 eram kosovares de origem albanesa.

As forças especiais abandonaram na segunda-feira Kumanovo, na fronteira com o Kosovo, depois de ter reprimido o grupo de insurgentes de etnia albanesa.

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