O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, disse em um vídeo divulgado neste domingo, 12, que a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) não será quebrada por sanções ou chantagens, depois que os Estados Unidos ofereceram US$ 15 milhões por informações que levassem à sua captura.
"Não seremos quebrados por sanções ou chantagens de recompensas, aqui os bravos estão em formação (...) com armas para, de acordo com nossa Constituição, defender nosso território, nossa independência, nossa integridade territorial e nossa soberania nacional", disse.
Maduro toma posse na Venezuela em meio a perda de apoio e prisões de opositores
Padrino López, que está no cargo desde 2014, pediu que as pessoas não "caiam no jogo da guerra psicológica", mas que "permaneçam firmes" e defendam o povo "com calma e coragem".
Além disso, assegurou que hoje as Forças Armadas estão “muito mais unidas” e “conscientes do momento histórico que o país vive”, e agradeceu à instituição militar pela “solidariedade” com ele e com o líder venezuelano Nicolás Maduro, por cuja captura os EUA aumentaram a recompensa de US$ 15 milhões para US$ 25 milhões após ter tomado posse para um terceiro mandato consecutivo.
No sábado, a FANB afirmou em comunicado que uma "recompensa espúria não fará qualquer arranhão na fortaleza física e espiritual" de ambos, e que esta "agressão apenas reforça ainda mais a coesão e a união absoluta na exigência de respeito" a seus "líderes e superiores hierárquicos".
Os Estados Unidos também estão oferecendo uma recompensa de US$ 25 milhões por informações que levem à captura do ministro do Interior e da Justiça, Diosdado Cabello.
A FANB também expressou seu "mais forte e categórico rechaço" às sanções dos EUA, da União Europeia (UE) e do Reino Unido anunciadas na sexta-feira, quando Maduro tomou posse para o período 2025-2031, o que a maior coalizão antichavista, que reivindica a vitória de Edmundo González Urrutia, denunciou como a consumação de um "golpe de Estado".
González Urrutia, que afirma estar "muito próximo da Venezuela" e "pronto para uma entrada segura", disse na sexta-feira que, como "comandante em chefe" e "presidente eleito", ordena "ao alto comando militar que ignore as ordens ilegais que lhes são dadas por aqueles que tomam o poder” e que preparem “suas condições de segurança para assumir o cargo”.
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Protestos contra Nicolás Maduro em Caracas, nesta quinta, 9
(Protestos contra Nicolás Maduro em Caracas, nesta quinta, 9)
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A protester holds a sign reading 'On January 10, (Venezuela's opposition candidate) Edmundo Gonzalez, President', in Madrid on January 9, 2025 during a demonstration for democracy in Venezuela, and in support of Venezuela's opposition candidate Edmundo Gonzalez, on the eve of the Venezuela's presidential inauguration. (Photo by Thomas COEX / AFP)
(Protestos contra Nicolás Maduro em Caracas, nesta quinta, 9)
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during a protest called by the opposition on the eve of the presidential inauguration, in Caracas on January 9, 2025. Venezuela is on tenterhooks facing demonstrations called by both the opposition and government supporters a day before President Nicolas Maduro is due to be sworn in for a third consecutive term and despite multiple countries recognizing opposition rival Edmundo Gonzalez Urrutia as the legitimate president-elect following elections past July. (Photo by Pedro MATTEY / AFP)
(Protestos contra Nicolás Maduro em Caracas, nesta quinta, 9)
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Demonstrators participate in a protest called by the opposition, in San Cristobal, Tachira State, Venezuela, on January 9, 2025, on the eve of the presidential inauguration. Venezuela is on tenterhooks facing demonstrations called by both the opposition and government supporters a day before President Nicolas Maduro is due to be sworn in for a third consecutive term and despite multiple countries recognizing opposition rival Edmundo Gonzalez Urrutia as the legitimate president-elect following elections past July. (Photo by Johnny PARRA / AFP)
(Protestos contra Nicolás Maduro em Caracas, nesta quinta, 9)
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A protester holds a sign reading '(President) Maduro, murderer' in Madrid on January 9, 2025 during a demonstration for democracy in Venezuela, and in support of Venezuela's opposition candidate Edmundo Gonzalez, on the eve of the Venezuela's presidential inauguration. (Photo by Thomas COEX / AFP)
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A demonstrator talks to a police officer during a protest called by the opposition, in San Cristobal, Tachira State, Venezuela, on January 9, 2025, on the eve of the presidential inauguration. Venezuela is on tenterhooks facing demonstrations called by both the opposition and government supporters a day before President Nicolas Maduro is due to be sworn in for a third consecutive term and despite multiple countries recognizing opposition rival Edmundo Gonzalez Urrutia as the legitimate president-elect following elections past July. (Photo by JOHNNY PARRA / AFP)
(Protestos contra Nicolás Maduro em Caracas, nesta quinta, 9)
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A demonstrator shouts slogans during a protest called by the opposition, in San Cristobal, Tachira State, Venezuela, on January 9, 2025, on the eve of the presidential inauguration. Venezuela is on tenterhooks facing demonstrations called by both the opposition and government supporters a day before President Nicolas Maduro is due to be sworn in for a third consecutive term and despite multiple countries recognizing opposition rival Edmundo Gonzalez Urrutia as the legitimate president-elect following elections past July. (Photo by Johnny PARRA / AFP)
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Protesters hold Venezuela's flag in Madrid on January 9, 2025 during a demonstration for democracy in Venezuela, and in support of Venezuela's opposition candidate Edmundo Gonzalez, on the eve of the Venezuela's presidential inauguration. (Photo by Thomas COEX / AFP)
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A protester holds a sign reading 'Nobody here wanted to leave, and everybody dreams to come back' in Madrid on January 9, 2025 during a demonstration for democracy in Venezuela, and in support of Venezuela's opposition candidate Edmundo Gonzalez, on the eve of the Venezuela's presidential inauguration. (Photo by Thomas COEX / AFP)
(Protestos contra Nicolás Maduro em Caracas, nesta quinta, 9)