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Síria "não usou e nunca usará" armas químicas, diz ministro

Segundo o ministro das Relações Exteriores do país, o Exército não usaria armas químicas nem mesmo para combater terroristas

Walid Muallem: vários países ocidentais acusam o regime sírio de executar o suposto ataque químico que deixou 86 mortos (Andrew Burton/Getty Images)

Walid Muallem: vários países ocidentais acusam o regime sírio de executar o suposto ataque químico que deixou 86 mortos (Andrew Burton/Getty Images)

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AFP

Publicado em 6 de abril de 2017 às 08h33.

Última atualização em 6 de abril de 2017 às 08h45.

O exército sírio "não usou e nunca utilizará" armas químicas contra seu próprio povo, "nem mesmo" contra os rebeldes e jihadistas, afirmou nesta quinta-feira o ministro sírio das Relações Exteriores, Walid Muallem.

"Posso garantir mais uma vez que o exército árabe sírio não usou e nunca utilizará este tipo de armas contra nosso próprio povo, contra as nossas crianças, nem mesmo contra os terroristas que mataram nosso povo", disse Muallem em uma coletiva de imprensa em Damasco.

Muallem reagiu desta maneira às acusações de vários países ocidentais de que o regime sírio executou um suposto ataque químico que deixou 86 mortos, incluindo 30 crianças, na cidade síria de Khan Sheikhun (noroeste), controlada por rebeldes e jihadistas.

"O primeiro bombardeio realizado pela Força Aérea síria aconteceu às 11H30 (5H30 de Brasília) contra um depósito de munições da Frente Al-Nusra (ex-braço da Al-Qaeda) e que continha substâncias químicas", disse o ministro.

A explicação é similar à versão da Rússia, aliada do regime de Damasco.

O exército russo afirmou que a Força Aérea da Síria bombardeou um "depósito" dos rebeldes que armazenava "substâncias tóxicas". Na explosão, segundo Moscou, as substâncias foram dispersadas na atmosfera.

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