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Ministro saudita está trabalhando em lista de queixas sobre Catar

Adel al-Jubeir disse a jornalistas em Londres que o Catar deve responder às demandas para interromper seu apoio ao "extremismo e terrorismo"

Adel al-Jubeir: o ministro está elaborando uma lista de "queixas" e irá apresentá-la em breve (Maxim Shemetov/Reuters)

Adel al-Jubeir: o ministro está elaborando uma lista de "queixas" e irá apresentá-la em breve (Maxim Shemetov/Reuters)

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Reuters

Publicado em 16 de junho de 2017 às 21h02.

Londres - O ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita disse nesta quarta-feira que quatro Estados árabes que romperam laços com Doha estavam elaborando uma lista de "queixas", e iriam apresentá-la em breve, alertando que o Catar não pode financiar extremismo e continuar em boas relações com Estados vizinhos.

O ministro Adel al-Jubeir disse a jornalistas em Londres que o Catar deve responder às demandas para interromper seu apoio ao "extremismo e terrorismo" que, segundo ele, estavam sendo feitas pelo mundo inteiro, e não só pelos Estados do Golfo.

Quatro Estados árabes - Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Barein e Egito - romperam relações diplomáticas com o Catar em 5 de junho, acusando o país de apoiar militantes islâmicos e o Irã.

As acusações foram negadas por Doha. Os Emirados Árabes Unidos também decidiram colocar indivíduos e entidades do Catar em uma lista negra.

A crise política no Golfo fez com que o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, anunciasse nesta sexta-feira o cancelamento de sua viagem planejada para a semana que vem ao encontro da Organização dos Estados Americanos (OEA), no México, para continuar em Washington a fim de trabalhar na redução das tensões diplomáticas.

Tillerson "irá continuar seus esforços para abrandar tensões na região do Oriente Médio através de encontros presenciais e conversas por telefone com líderes regionais e do Golfo", informou o Departamento de Estado norte-americano em comunicado.

O departamento também informou que o vice-secretário de Estado norte-americano, John Sullivan, irá participar do encontro da OEA.

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