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Ministro nega internação de Chávez

Andrés Izarra acrescentou que é preciso internar, "mas em um manicômio", os jornalistas do El Nuevo Herald de Miami, que divulgou a notícia

Segundo o jornal, Chávez foi internado "em um estado geral comprometido"
 (Juan Barreto/AFP)

Segundo o jornal, Chávez foi internado "em um estado geral comprometido" (Juan Barreto/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2011 às 10h41.

Caracas - O ministro das Comunicações da Venezuela, Andrés Izarra, negou que o presidente Hugo Chávez tenha sido internado em caráter de urgência e disse que é preciso internar, "mas em um manicômio", os jornalistas do El Nuevo Herald de Miami, que divulgou a notícia.

"Os que devem ser internados são os jornalistas do Nuevo Herald, mas em um manicômio. #ChavezLosTieneLocos", escreveu Izarra em sua conta no Twitter.

Na quarta-feira à noite, o Nuevo Herald publicou, com base em fontes ligadas ao caso e que não foram reveladas, que Chávez teria sido internado na terça-feira no Hospital Militar de Caracas "em um estado geral comprometido".

"Seu estado geral está comprometido. Chegou em situação bastante grave e foi trazido de emergência", revelaram as fontes ao jornal de Miami.

Chávez voltou na quinta-feira passada à Venezuela, após se submeter em Cuba a mais um ciclo de quimioterapia contra um câncer.

No domingo, o presidente garantiu que está "saudável" e que a quimioterapia não lhe causa efeitos colaterais, em um telefonema transmitido pela TV estatal venezuelana.

A intervenção por telefone no domingo aconteceu após uma ausência pública de vários dias que levantou dúvidas sobre a saúde de Chávez.

Os boatos sobre o agravamento do estado de saúde de Chávez ganharam força após a decisão do presidente de cancelar seu encontro com o líder iraniano, Mahmmud Ahmadinejad, previsto para o sábado passado.

Chávez, que não permite que outros divulguem informações sobre seu estado de saúde, planeja concorrer à reeleição em 7 de outubro de 2012, para um terceiro mandato de seis anos.

O líder venezuelano, de 57 anos, foi operado de um tumor maligno no dia 20 de junho passado, em Cuba, onde recebeu nos meses de julho e agosto os dois primeiros ciclos de quimioterapia.

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