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Ministro israelense elogia escolha de Hagel para o Pentágono

Danny Ayalon, vice-ministro das Relações Exteriores de Israel, elogiou nomeação de Chuck Hagel para o Pentágono feita pelo presidente americano


	Vice-ministro das Relações Exteriores de Israel, Danny Ayalon: "encontrei (Hagel) muitas vezes, e ele certamente considera Israel como um verdadeiro e natural aliado dos EUA"
 (Ammar Awad/Reuters)

Vice-ministro das Relações Exteriores de Israel, Danny Ayalon: "encontrei (Hagel) muitas vezes, e ele certamente considera Israel como um verdadeiro e natural aliado dos EUA" (Ammar Awad/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 09h27.

Jerusalém - Um importante diplomata israelense elogiou a nomeação de Chuck Hagel como novo secretário de Defesa dos EUA, embora alguns comentaristas do Estado judaico tenham manifestado preocupações de que a escolha possa abrir uma nova fissura nas instáveis relações com o governo norte-americano.

O presidente norte-americano, Barack Obama, nomeou o ex-senador republicano para o cargo de chefe do Pentágono na segunda-feira, preparando o palco para uma confirmada batalha no Senado com os críticos que questionam seu compromisso com Israel em sua luta com o Irã e outros adversários regionais.

Entretanto, o vice-ministro das Relações Exteriores de Israel, Danny Ayalon, um ex-diplomata nos Estados Unidos, afirmou ao jornal mais vendido do país, o Yedioth Ahronoth, publicado nesta terça-feira: "Eu encontrei (Hagel) muitas vezes, e ele certamente considera Israel como um verdadeiro e natural aliado dos EUA." O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, político de direita que é o favorito para vencer as eleições legislativas nacionais em 22 de janeiro, ainda não comentou publicamente sobre a nomeação.

Israel, que recebe cerca de 3 bilhões de dólares por ano em subsídios de defesa dos EUA, por vezes irritou o governo Obama ao ameaçar uma guerra preventiva contra os iranianos, enquanto potências mundiais buscam um acordo diplomático para resolver a crise sobre o programa nuclear de Teerã.

Muitos republicanos afirmam que Hagel, que deixou o Senado em 2008, às vezes se colocava contra os interesses de Israel. Ele votou várias vezes contra as sanções dos EUA sobre o Irã, em cujo programa nuclear Israel vê uma ameaça mortal, e fez comentários depreciativos sobre a influência do que chamou de "lobby judaico" em Washington.

Hagel procurou rebater as acusações tendenciosas na segunda-feira, dizendo ao jornal Star Lincoln Journal que seu histórico mostra "um apoio inequívoco e total para Israel" e que "tinha dito muitas vezes que o Irã é um Estado patrocinador do terrorismo".

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