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Ministro israelense defende campanha sobre acordo nuclear

Chefe do governo israelense está em plena batalha diplomática com Kerry, a quem acusa de querer conseguir a qualquer custo "um acordo ruim" com Teerã


	Barack Obama: Israel está tentando usar sua influência no Congresso dos EUA para pressionar o governo de Obama antes que sejam retomadas negociações com Teerã
 (Getty Images)

Barack Obama: Israel está tentando usar sua influência no Congresso dos EUA para pressionar o governo de Obama antes que sejam retomadas negociações com Teerã (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2013 às 15h05.

Jerusalém - O ministro israelense da Defesa Civil, Gilad Erdan, defendeu nesta quinta-feira a campanha de seu país contra o possível acordo entre Teerã e as grandes potências sobre o programa nuclear do Irã, "um país que quer destruir Israel".

"Fiquei chocado quando ouvi John Kerry (o secretário de Estado americano) se perguntar por que o primeiro-ministro (israelense Benjamin Netanyahu) critica o acordo discutido em Genebra antes que seja assinado", declarou Erdan em uma conferência no Instituto de Estudos de Segurança Nacional.

"Quando se fala de um país que quer destruir Israel, e das condições que permitirão que faça o que desejar, o que querem que do primeiro-ministro israelense? Que não grite quando for ameaçado com uma faca, ou apenas quando a tivermos na garganta?", acrescentou, segundo seu gabinete.

O chefe do governo israelense está em plena batalha diplomática com Kerry, a quem acusa de querer conseguir a qualquer custo "um acordo ruim" com Teerã, apesar de os americanos terem prometido que nunca deixarão que o Irã produza uma bomba atômica.

Até o influente New York Times criticou na terça em seu editorial a oposição "histérica" de Netanyahu em relação aos esforços ocidentais para chegar a um acordo com o regime iraniano.

Israel está tentando também usar sua influência no Congresso dos Estados Unidos para pressionar o governo de Barack Obama antes que sejam retomadas as negociações com Teerã, em 20 de novembro.

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