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Ministro grego espera avaliação positiva do FMI

Atenas - O ministro das Finanças da Grécia, George Papaconstantinou, afirmou hoje que o orçamento do país está no caminho correto e que espera uma avaliação positiva da visita que o Fundo Monetário Internacional (FMI) deve fazer em breve ao país. "Nos primeiros cinco meses do ano tivemos uma redução do déficit superior a 40%", […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Atenas - O ministro das Finanças da Grécia, George Papaconstantinou, afirmou hoje que o orçamento do país está no caminho correto e que espera uma avaliação positiva da visita que o Fundo Monetário Internacional (FMI) deve fazer em breve ao país. "Nos primeiros cinco meses do ano tivemos uma redução do déficit superior a 40%", afirmou Papaconstantinou em entrevista após reunião com os ministros das Finanças da União Europeia.

"As reformas estruturais estão avançando. Após a aprovação da lei de reestruturação dos impostos, trabalhamos para a aprovação em junho da reforma da previdência e da lei de responsabilidade fiscal, portanto, estamos em dia", afirmou.

Papaconstantinou disse que espera obter um atestado de que a saúde do país está em boa condição das autoridades do FMI, da União Europeia e do Banco Central Europeu (BCE). "Acredito que está bastante claro, a partir dos comentários feitos pelas autoridades de todas as organizações, que estão monitorando o que estamos fazendo de muito perto e que parecem satisfeitos até o momento", afirmou.

No mês passado, o governo grego concordou reduzir o déficit de seu orçamento de 13,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 para 8,1% até o final de 2010, por meio da adoção de uma série de medidas de austeridade, em troca de uma ajuda de 110 bilhões de euros da União Europeia e o FMI.

Hoje, o governo informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu à taxa anual de 5,4% em maio, após alta de 4,8% em abril. Papaconstantinou afirmou que o aumento da inflação reflete efeito não recorrente de imposto sobre uso ou consumo de certos produtos e imposto sobre o valor agregado e, em grande parte, o poder de preço que muitos setores da economia, que operam como oligopólio, exercem. As informações são da Dow Jones.

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