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Ministro egípcio escapa ileso de atentado no Cairo

O ministro do Interior do Egito escapou ileso de um atentado a bomba contra o comboio no qual se dirigia de sua casa para seu gabinete, no Cairo


	Manifestantes no Egito: bomba foi detonada na passagem do comboio do ministro e deixou "vários feridos", segundo ministro
 (Zoubeir Souissi /Reuters)

Manifestantes no Egito: bomba foi detonada na passagem do comboio do ministro e deixou "vários feridos", segundo ministro (Zoubeir Souissi /Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 08h24.

Cairo - O ministro do Interior do Egito, Mohammed Ibrahim, escapou ileso nesta quinta-feira de um atentado a bomba contra o comboio no qual se dirigia de sua casa para seu gabinete, no Cairo, informaram fontes de segurança à Agência Efe.

O Ministério do Interior confirmou em comunicado que uma bomba foi detonada na passagem do comboio do ministro e informou que o ataque deixou "vários feridos" entre os policiais que faziam a segurança dos veículos e cidadãos que estavam no local.

Segundo a polícia disse à agência estatal "Mena", o artefato explosivo estava na lateral da rua e foi detonado por controle remoto.

Equipes das forças de segurança foram até o local do atentado e isolaram a área. A polícia fechou também todos os acessos à sede do Ministério do Interior, no centro do Cairo, e inspecionou veículos estacionados em seus arredores.

Fontes de segurança disseram à Efe que pelo menos três pessoas ficaram feridas, dois civis e um policial que fazia da rua a segurança do comboio e que teve a perna amputada pela explosão.

No entanto, o número de feridos pode ser maior já que este número não incluiu os seguranças que estavam dentro dos veículos. O atentado aconteceu no bairro residencial de Cidade Nasser, onde fica a residência do ministro.

O ministro fará em breve um pronunciamento público. Ibrahim foi duramente criticado pelos seguidores do deposto presidente Mohamed Mursi pelo violento despejo em agosto dos acampamentos islamitas que pediam a restituição do antigo governante e pela campanha de repressão contra a Irmandade Muçulmana.

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