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Ministro de Israel se diz 'mais que preocupado' com Irã

O ministro de Defesa Civil e Comunicações de Israel expressou preocupação com o efeito do tom conciliatório adotado pelo novo presidente iraniano, Hassan Rohani


	O presidente do Irã, Hassan Rohani: "estou mais que preocupado, estou muito inquieto", disse ministro israelense
 (Fars News/Majid Hagdost/Files/Reuters)

O presidente do Irã, Hassan Rohani: "estou mais que preocupado, estou muito inquieto", disse ministro israelense (Fars News/Majid Hagdost/Files/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 13h20.

Jerusalém - O ministro de Defesa Civil e Comunicações de Israel, Gilad Erdan, expressou nesta quarta-feira sua preocupação com o efeito do tom conciliatório adotado pelo novo presidente iraniano, Hassan Rohani, em relação ao programa nuclear do país.

"Estou mais que preocupado, estou muito inquieto. A linguagem de Rohani está tendo seu efeito", disse Erdan, segundo o portal "The Times of Israel".

Na terça-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, classificou de "cínico" e "hipócrita" o pronunciamento feito na terça-feira pelo presidente iraniano nas Nações Unidas. Hoje, Erdan lamentou os aplausos a um discurso no qual "nada foi dito" as resoluções da ONU ou os relatórios da Agência Internacional de Energia Atômica sobre o programa nuclear iraniano.

"O programa nuclear de Teerã é uma ameaça existencial para o Estado de Israel. É preciso que façamos de tudo o que estiver ao nosso alcance para que o mundo chegue à conclusão correta", disse o ministro à rádio pública israelense.

"E se o mundo não chegar à conclusão correta, teremos que ter a capacidade de deter o Irã para que não consigam armamento nuclear", completou.

Erdan, um dos ministros que integram o gabinete de segurança israelense, espera que as reuniões de Netanyahu com líderes internacionais, entre eles o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na próxima segunda-feira, tenham um efeito na visão mundial sobre Rohani.

O ministro lembrou que o presidente do Irã inclusive se negou a estender a mão de Obama e minimizou a importância da condenação do Holocausto feita por Rohani em uma entrevista à "CNN". A posição, no entanto, é bem diferente da de seu antecessor, Mahmoud Ahmadinejad, que chegou até a organizar uma conferência negacionista em Teerã. 

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