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Ministro das Relações Exteriores alemão elogia Brasil

Guido Westerwelle reconheceu que a Alemanha e a Europa subestimaram a América Latina

Guido Westerwelle acrescentou que o país é 'dinâmico' e afirmou que o Brasil e a Alemanha são 'sócios naturais' (Wikimedia Commons)

Guido Westerwelle acrescentou que o país é 'dinâmico' e afirmou que o Brasil e a Alemanha são 'sócios naturais' (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2012 às 19h17.

São Paulo - O ministro alemão de Relações Exteriores, Guido Westerwelle, disse nesta terça-feira em São Paulo que o Brasil tem uma história de sucesso e reconheceu que a Alemanha e a Europa subestimaram a América Latina.

'Tenho convicção de que a região foi subestimada', disse o chefe da diplomacia alemã durante a inauguração do Centro Alemão de Inovação e Ciência (DWIH), em São Paulo.

Westerwelle acrescentou que o país é 'dinâmico' e afirmou que o Brasil e a Alemanha são 'sócios naturais'. Além disso, assegurou que ambos compartilham da mesma visão de 'liberdade, dignidade do ser humano, estado de direito e democracia'.

O ministro ressaltou a importância que tem para uma economia o capital humano ao dizer que 'a matéria-prima de nossos tempos não está no subsolo, mas é a matéria-prima de nossas mentes'.

Além disso, explicou que o Centro, que além de São Paulo também funciona em Nova York, Moscou e Tóquio, e está sendo construído em Nova Délhi e no Cairo, apoia a cooperação nos setores de educação, formação profissional, ciência e pesquisa.

O ministro lembrou ainda que São Paulo tem a maior concentração de indústrias alemães que investem em pesquisa fora do país europeu.

Já o diretor da Confederação de Câmaras de Indústria e Comércio Alemãs (DIHK), Martin Wansleben, disse que a cidade é uma 'vitrine para o mundo'.


O presidente da Câmara Brasil-Alemanha, Weber Porto, salientou que o Centro será um 'catalisador da troca entre os dois países, não só entre instituições de pesquisa, mas também de pequenas e médias empresas'.

Para Porto, a crise internacional tem impacto em todo o mundo, mas ressaltou a força do mercado interno brasileiro como um dos elementos que atenuam o impacto da recessão no país.

Após a inauguração do Centro Alemão de Inovação e Ciência, Westerwelle e a delegação alemã irão para o Rio de Janeiro, onde encerrarão sua viagem ao Brasil.

Nesta segunda-feira, o ministro se reuniu em Brasília como o chanceler brasileiro, Antonio Patriota, num encontro que serviu de preparação para a visita que a presidente Dilma Rousseff fará à Alemanha em março. 

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