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Ministro diz que Força Armada é "socialista e chavista"

O ministro da Defesa da Venezuela, Diego Molero, reiterou que os militares estão dispostos a lutar para cumprir os preceitos deixados pelo presidente, Hugo Chávez


	Partidário do presidente da Venezuela: "Quero ratificar novamente que a Força Armada Nacional Bolivariana é revolucionária, anti-imperialista, socialista e chavista", disse Molero.
 (Ulises Rodriguez/Reuters)

Partidário do presidente da Venezuela: "Quero ratificar novamente que a Força Armada Nacional Bolivariana é revolucionária, anti-imperialista, socialista e chavista", disse Molero. (Ulises Rodriguez/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 17h31.

Caracas - O ministro da Defesa da Venezuela, Diego Molero, disse nesta quinta-feira que a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) é "anti-imperialista socialista e chavista" e reiterou que os militares estão dispostos a lutar para cumprir os preceitos deixados pelo presidente, Hugo Chávez, falecido na terça-feira.

"Quero ratificar novamente que a Força Armada Nacional Bolivariana é revolucionária, anti-imperialista, socialista e chavista", disse Molero na Academia Militar da Venezuela, em Caracas, onde Chávez está sendo velado.

O ministro, que qualificou Chávez de "pai" e "irmão", apontou que o presidente "semeou" uma ideologia nas Forças Armadas que os militares levam "na alma" e por isso estão dispostos "a lutar dia a dia para cumprir esses preceitos".

Molero já havia afirmado na terça-feira passada, após o anúncio do falecimento do governante, que o corpo militar está coeso "para cumprir e fazer cumprir os preceitos constitucionais e a vontade" de seu "líder e comandante-em-chefe, Hugo Chávez Frias".

E ao dirigir-se ao vice-presidente, Nicolás Maduro, e ao presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, e a "todos os poderes constituídos", Molero confirmou que podiam contar "com sua Força Armada".

O ministro pediu hoje aos venezuelanos que fazem fila para despedir-se do presidente perante seu caixão que tenham calma e paciência, pois a quantidade de pessoas que esperam ver o chefe de Estado é muito grande.

O líder venezuelano morreu na terça-feira passada no Hospital Militar de Caracas após lutar contra um câncer por mais de 20 meses. 

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