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Ministro nega que lidere complô para derrubar Maduro

Diego Molero descartou que possa levantar-se contra Maduro, a quem chamou de filho do falecido governante


	Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro
 (AFP / Francisco Batista)

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (AFP / Francisco Batista)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2013 às 16h38.

Caracas - O ministro da Defesa venezuelano, Diego Molero, negou neste domingo que lidere ou faça parte de um complô para dar um golpe de Estado contra o presidente do país, Nicolás Maduro, possibilidade levantada em um áudio pela esposa do governante, Cilia Flores.

O almirante em serviço e nomeado ministro em dezembro passado por Hugo Chávez, em uma de suas últimas aparições prévias à sua morte, descartou que possa levantar-se contra Maduro, a quem chamou de 'filho' do falecido governante.

'Isso é impossível! Eu me considero chavista, institucionalista, e respeitoso das leis (...). O povo decidiu em eleições que o presidente, eleito constitucionalmente, seja Nicolás Maduro, a quem devo respeito e subordinação, e sou fiel fiador do preceito constitucional para que ele permaneça no governo até que o povo decida', ressaltou.

A suposta liderança do almirante em um complô aparece em uma gravação divulgada pela oposição no último dia 20 de maio na qual o conhecido ativista de televisão chavista Mario Silva se refere a uma suspeita nesse sentido, atribuída à esposa de Maduro.

No aúdio, Cilia Flores diz que Molero seria o responsável pela execução do plano de golpe de Estado e, por isso, impediu que se aproxime de seu marido.

Silva assegurou que essa gravação, na qual se assinala como o líder do complô e de outros delitos, entre eles de corrupção, o presidente do Parlamento, o também chavista Diosdado Cabello, é uma montagem de espiões israelenses e americanos.

Dois dias depois da divulgação da gravação, o chefe militar apareceu junto com Maduro e Cabello no lançamento de teste de uma bateria de mísseis potenciados com a ajuda de Cuba.

Nessa ocasião, Molero não falou sobre gravação na qual supostamente Silva revela o complô em um detalhado relatório a Aramis Palacio, alto chefe do organismo de inteligência e segurança cubano G-2.

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