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Ministro armênio não descarta nova guerra com Azerbaijão

Ministro da Defesa da Armênia não descartou nova guerra entre seu país e o Azerbaijão por combates em território


	Prédios no Azerbaijão: nos combates dos últimos dias morreram 14 soldados do país
 (Wikimedia Commons)

Prédios no Azerbaijão: nos combates dos últimos dias morreram 14 soldados do país (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2014 às 14h07.

Moscou - O ministro da Defesa da Armênia, Seiran Oganian, não descartou nesta segunda-feira uma nova guerra entre seu país e o vizinho Azerbaijão pelo enclave de Nagorno Karabakh, onde o conflito entre ambos os países aumentou nos últimos dias.

"A situação é tensa. Sem dúvida nossos vizinhos em qualquer momento podem organizar uma provocação, o que poderia desembocar em uma guerra", disse o ministro em entrevista coletiva, segundo a agência russa "Interfax".

Oganian assegurou que o presidente armênio, Serge Sargsian, e o comando militar do país estão "fazendo tudo para diminuir a tensão" e que ainda "não há motivos para iniciar ações militares de grande escala".

"Os golpes que demos foram tão fortes que eles (os azerbaijanos) deveriam ter aprendido a lição", acrescentou.

Por outro lado, o general Rovshan Akperov, comandante de uma unidade do exército do Azerbaijão, disse que 71 militares armênios morreram nos combates dos últimos dias na linha de contato azerbaijano-armênia no enclave de Nagorno Karabakh.

De acordo com dados do Ministério da Defesa do Azerbaijão, nos combates dos últimos dias morreram 14 soldados do país.

As hostilidades entre azerbaijanos e armênios retornaram com intensidade na quinta-feira da semana passada, por isso a OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa), encarregada de supervisionar o cessar-fogo desde 1994, pediu uma reunião urgente entre os chefes de ambos os países.

O conflito entre as duas nações do Cáucaso Sul remonta aos tempos da antiga União Soviética, quando o território azerbaijano de Nagorno Karabakh, de maioria armênia, pediu sua incorporação à vizinha Armênia, o que provocou uma guerra que deixou 25 mil mortos.

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