Tóquio - A ministra da Justiça do Japão, Midori Matsushima, apresentou nesta segunda-feira sua renúncia, a qual foi aceita pelo primeiro-ministro Shinzo Abe, devido a uma suposta violação da lei eleitoral, informou a televisão pública "NHK".
A renúncia de Matsushima aconteceu poucas horas depois que a titular de Economia, Yuko Obuchi, também deixou o cargo por suposto uso ilegal de fundos.
Esta dupla renúncia representa um duro golpe para Abe, que havia nomeado Obuchi e Matsushima em setembro passado na primeira renovação de seu Gabinete desde sua chegada ao poder em 2012, um movimento destinado a revitalizar sua popularidade e a impulsionar o papel da mulher na sociedade japonesa.
Matsushima supostamente distribuiu "uchiwa" (leques japoneses) nos quais figuravam sua imagem, seu nome e seu cargo, a pessoas que participaram de diferentes festividades realizadas no distrito de Tóquio, o qual representa como parlamentar.
A distribuição de bens de certo valor - onde se poderiam incluir estes leques - a eleitores é proibido pela lei eleitoral japonesa.
O opositor Partido Democrático (PD) já tinha apresentado na semana passada um processo criminal contra Matsushima por este motivo.
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1. Mulheres no poder
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1/12 (Thinkstock)
São Paulo - Quando o assunto é
política, não é difícil de perceber que as
mulheres têm pouco espaço para se fazerem ouvir. São comuns os casos de machismo e preconceito no meio político. Metade da população mundial é mulher, mas essa proporção não se mantém entre presidentes, senadores, governadores etc. Uma pesquisa recente do Inter-Parliament Union (IPU),
"Women in Parliament", levantou dados sobre a presença de mulheres nas cadeiras das câmaras legislativas e senados ao redor do mundo. O resultado é, ao mesmo tempo, triste e surpreendente. O lado triste: apenas dois países no mundo tem maioria mulher em suas câmaras legislativas. Entre os senados, nenhum tem maioria mulher. O lado surpreendente: você jamais conseguiria acertar os únicos dois países onde as mulheres têm mais voz na Câmara: Ruanda e Andorra. No top 10, com países com uma porcentagem alta de representantes mulheres (acima dos 40%), há países africanos com turbulências políticas, mas também democracias maduras da Europa, como Finlândia. O Brasil aparece na horrível posição 125, entre 150 países. Entre 513 parlamentares, apenas 44 são mulheres. Uma ressalva: uma presença feminina maciça na câmara e no senado não significa, automaticamente, avanços nos direitos das mulheres. Não significa, também, que aquele país tem uma sociedade mais igualitária na questão de gênero. Mas já é um começo. Veja a seguir os 10 primeiros:
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2. 1. Ruanda
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2/12 (Divulgação/Governo de Ruanda)
Porcentagem de mulheres no parlamento: 63,8% Mulheres na assembleia: 51 de 80 cadeiras Mulheres no senado: 10 de 26 cadeiras
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3. 2. Andorra
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3/12 (Divulgação/Governo de Andorra)
Porcentagem de mulheres no parlamento: 50% Mulheres na assembleia: 14 de 28 cadeiras
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4. 3. Cuba
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4/12 (Jorge Rey/Stringer)
Porcentagem de mulheres no parlamento: 48,9% Mulheres na assembleia: 299 de 612 cadeiras
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5. 4. Suécia
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5/12 (Adam Osterman/Stringer)
Porcentagem de mulheres no parlamento: 45% Mulheres na assembleia: 157 de 349 cadeiras
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6. 5. África do Sul
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6/12 (Divulgação/Governo da África do Sul)
Porcentagem de mulheres no parlamento: 44,8% Mulheres na assembleia: 179 de 400 cadeiras Mulheres no senado: 18 de 53 cadeiras
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7. 6. Seychelles
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7/12 (Divulgação/Governo de Seychelles)
Porcentagem de mulheres no parlamento: 43,8% Mulheres na assembleia: 14 de 32 cadeiras
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8. 7. Senegal
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8/12 (Divulgação/Governo de Senegal)
Porcentagem de mulheres no parlamento: 43,3% Mulheres na assembleia: 65 de 150 cadeiras
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9. 8. Finlândia
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9/12 (Wikimedia Commons)
Porcentagem de mulheres no parlamento: 42,5% Mulheres na assembleia: 85 de 200 cadeiras
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10. 9. Equador
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10/12 (Divulgação/Governo do Equador)
Porcentagem de mulheres no parlamento: 41,6% Mulheres na assembleia: 57 de 137 cadeiras
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11. 10. Bélgica
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11/12 (Wikimedia Commons)
Porcentagem de mulheres no parlamento: 41,3% Mulheres na assembleia: 62 de 150 cadeiras Mulheres no senado: 28 de 71 cadeiras
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12. Agora veja onde há igualdade de gênero
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12/12 (Ian Walton/Getty Images)