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Ministra fala de retrocesso em questões climáticas

Na visão de ambientalistas, a COP 19 foi um fracasso completo pela falta de diálogo entre os países e de vontade política de avançar nas negociações


	Izabella Teixeira: ministra participou de um dos debates do encontro da Clinton Global Initiative (CGI) Latin America
 (AFP/STAN HONDA)

Izabella Teixeira: ministra participou de um dos debates do encontro da Clinton Global Initiative (CGI) Latin America (AFP/STAN HONDA)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 17h01.

Rio - A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, voltou a criticar a postura dos países ricos nos debates sobre mudanças de clima.

Ao falar das negociações multilaterais para a redução de emissões de gases de efeito estufa, durante debate sobre desenvolvimento sustentável, no Rio, ela destacou os retrocessos que marcaram a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 19), realizada em novembro em Varsóvia, na Polônia.

"A discussão está se apequenando. A experiência em Varsóvia não teve grandes avanços, e é importante fazer com que a conferência de Lima (COP 20), em 2014, crie condições políticas para um acordo em Paris em 2015", disse, citando as três fases de negociação entre os países. Em 2015, os países participantes deverão formalizar seus compromissos quanto à redução.

A ministra participou de um dos debates do encontro da Clinton Global Initiative (CGI) Latin America. Ela citou especificamente os maus exemplos de países como Japão e Canadá, que diminuíram suas metas, e destacou os resultados do Brasil, que espontaneamente baixou suas emissões, e num volume superior à soma alcançada pelos países desenvolvidos, segundo Izabella.

"Não podemos continuar convivendo com a incerteza de um acordo político e econômico em relações à mudança de clima. Como é que estes países tiram de si essa responsabilidade, quando são signatários de uma convenção?"

Na visão de ambientalistas, a COP 19 foi um fracasso completo pela falta de diálogo entre os países e de vontade política de avançar nas negociações e pelo fato de os países ricos relutarem em destinar mais recursos para o combate do aquecimento global.

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