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Ministério do Turismo confirma pedido de demissão de Novais

No comunicado, de quatro linhas, o órgão informou que a carta com o pedido de demissão foi entregue nesta tarde pelo ex-ministro à presidente Dilma Rousseff

Pedro Novais vai discutir sua saída com o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, e Michel Temer (Beto Oliveira/Agência Câmara)

Pedro Novais vai discutir sua saída com o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, e Michel Temer (Beto Oliveira/Agência Câmara)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2011 às 19h29.

Brasília – O Ministério do Turismo confirmou hoje (14), por meio de nota, que Pedro Novais deixou a pasta. No comunicado, de quatro linhas, o órgão informou que a carta com o pedido de demissão foi entregue nesta tarde pelo ex-ministro à presidenta Dilma Rousseff. Segundo colaboradores de Novais, antes de renunciar ao cargo, ele disse que pretendia manter-se na função.

Porém, Novais comentou com aliados que era alvo de pressão do PMDB para abrir mão da pasta e prestar esclarecimentos sobre as denúncias que o envolvem. A nota divulgada pelo Ministério do Turismo é sucinta.

“O ministro Pedro Novais acaba de pedir a exoneração do cargo [de ministro] para o qual foi nomeado pela presidenta Dilma Rousseff. A carta de exoneração foi entregue agora à tarde no Palácio do Planalto”, diz a nota, entregue à imprensa às 18h45.

No momento que a nota foi divulgada, a bancada do PMDB na Câmara estava reunida para definir o substituto de Novais.

O líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), disse que havia “vários nomes em discussão”, mas que a definição depende da “apreciação” dos integrantes na Casa. A tendência, segundo ele, é escolhido seja um deputado federal.

A situação do ministro se complicou após as reportagens publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo que mostram o uso de recursos da Câmara para pagar sua governanta e que sua mulher, Maria Helena de Melo, utilizava os serviços de um motorista da Câmara.

Novais já havia enfrentado suspeitas de desvios em sua pasta, esquema investigado pela Operação Voucher da Polícia Federal. Nessa operação, mais de 30 pessoas foram presas e afastadas da pasta, mas o ministro foi mantido no cargo.

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