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Militares venezuelanos são rebaixados ou expulsos por 'conspirações' contra Maduro

Governo puniu um general de divisão, dois coronéis, seis tenentes-coronéis e outros membros das Forças Armadas

Ministro venezuelano da Defesa, Vladimir Padrino, em 3 de julho de 2023 (AFP Photo)

Ministro venezuelano da Defesa, Vladimir Padrino, em 3 de julho de 2023 (AFP Photo)

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Agência de notícias

Publicado em 24 de janeiro de 2024 às 16h05.

Um total de 33 militares venezuelanos, incluindo nove de alta patente, foram rebaixados ou expulsos das Forças Armadas por seu suposto vínculo com as "conspirações" de magnicídio denunciadas pelas autoridades esta semana, informou o governo nesta quarta-feira, 24.

O Ministério da Defesa informou que "cumprindo a ordem dada pelo cidadão Nicolás Maduro Moros, presidente constitucional da República Bolivariana da Venezuela, nosso comandante em chefe, realizou-se o ato de rebaixamento e expulsão de um grupo de profissionais militares".

Um general de divisão, dois coronéis, seis tenentes-coronéis, nove majores, dois capitães, sete primeiros-tenentes e sete sargentos foram identificados com nome e sobrenome no texto.

Estes oficiais estão supostamente "envolvidos em conspirações mediante o planejamento de ações criminosas e terroristas para atentar contra o sistema de governo legitimamente constituído, as autoridades e instituições do Estado e o povo venezuelano, contemplando, inclusive, o assassinato do primeiro mandatário nacional, que representam 'Atos de Traição à Pátria'", indicou o comunicado assinado pelo ministro Vladimir Padrino.

O Ministério Público venezuelano anunciou na segunda-feira a prisão de 32 pessoas, entre civis e militares, e, na terça-feira, registrou novas prisões sem revelar o número de detidos.

Eles são vinculados a cinco supostos planos para assassinar Maduro, revelados em 2023 e no início deste ano, segundo o procurador-geral Tarek William Saab, que também denunciou a cumplicidade da agência antidrogas (DEA) e de inteligência (CIA) dos Estados Unidos, assim como atores do Exército colombiano. Padrino fez eco a tais acusações.

O ato de rebaixamento e expulsão foi realizado no Pátio de Honra do ministério, segundo o comunicado.

"Os sujeitos acima referidos não são dignos de pertencer a nossas fileiras", apontou o texto. "Zero tolerância com os traidores!".

As denúncias de magnicídio são frequentes no chavismo, que completa 25 anos no poder este ano e joga sua continuidade em eleições que ainda não têm data.

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