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Militares venezuelanos apoiam Maduro e negam golpe de Estado

"Não aconteceu nenhum ato de força que obrigue a invocação do artigo 333 da Constituição", dizia um comunicado

Nicolás Maduro: o parlamento decretou a suposta ruptura da Constituição do país (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

Nicolás Maduro: o parlamento decretou a suposta ruptura da Constituição do país (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

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EFE

Publicado em 25 de outubro de 2016 às 14h52.

Caracas - O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, leu nesta terça-feira um comunicado em nome das forças armadas do país no qual estas rejeitam a existência de um golpe de Estado na nação sul-americana, como declarou o Legislativo, que é controlado pela oposição.

"Não aconteceu nenhum ato de força que obrigue a invocação do artigo 333 da Constituição", afirmou o titular de Defesa em uma declaração que foi transmitida pela emissora de televisão estatal.

Para Padrino, o parlamento, que decretou a suposta ruptura da Constituição do país após a suspensão do processo do referendo revogatório presidencial, quer "afetar gravemente a institucionalidade para derrubar o governo legitimamente constituído do senhor Nicolás Maduro".

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