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Militares posam com cachorro decapitado e causam repúdio

Nas imagens podem ser vistos soldados vestidos com uniformes camuflados sorrindo enquanto posam com o corpo do animal e sua cabeça

As imagens foram postadas no Facebook por José David Guamán Pichasaca, que pediu desculpas por tê-las divulgado (Michael Loccisano/Getty Images)

As imagens foram postadas no Facebook por José David Guamán Pichasaca, que pediu desculpas por tê-las divulgado (Michael Loccisano/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2012 às 21h09.

Quito - Fotos divulgadas em redes sociais mostrando militares do Equador com o corpo decapitado de um cachorro geraram grande indignação em todo o país e no próprio Exército, que anunciou nesta quinta-feira que vai punir os responsáveis.

Nas imagens podem ser vistos soldados vestidos com uniformes camuflados sorrindo enquanto posam com o corpo do animal e sua cabeça.

''Os envolvidos nesse lamentável caso já identificados (...) estão sendo investigados e serão punidos de acordo com as regras de disciplina militar sem menosprezo às medidas legais que da justiça comum'', ressaltou hoje o Exército equatoriano em um breve comunicado.

As imagens foram postadas no Facebook por José David Guamán Pichasaca, que pediu desculpas por tê-las divulgado, já que ''não guardam relação com a política da instituição'' à qual presta serviço.

O homem disse que elas se devem a ''um fato infantil provocado por um companheiro que em algum momento não mediu as consequências que poderiam causar''.

A ONG equatoriana Amigalitos solicitou hoje à Defensoria Pública que abra uma investigação e, ''se for o caso, emita a sanção correspondente'' contra os militares, segundo destacou em comunicado.

A Amigalitos afirma que os militares ''através das redes sociais se vangloriam do sacrifício e a posterior ingestão da carne do cachorro, animal de estimação que foi parte de seu treinamento militar''

Já segundo o Exército, esses soldados ''em atividades fora de instrução, em um lugar isolado, executaram um fato atroz como a decapitação de um cachorro'', por isso a instituição ''expressa total rejeição e repúdio a esse ato de barbárie que atenta contra as normas e políticas institucionais''. 

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