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Militares dos EUA terão maior presença terrestre no Iraque

Quando as forças iraquianas estiverem prontas para iniciar ataque ao Estado Islâmico, militares americanos terão papel mais direto em campanha terrestre


	Barack Obama: Presidente dos EUA repetiu várias vezes que não enviaria tropas americanas a solo iraquiano
 (Nicholas Kamm/AFP)

Barack Obama: Presidente dos EUA repetiu várias vezes que não enviaria tropas americanas a solo iraquiano (Nicholas Kamm/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2014 às 17h02.

Conselheiros militares dos Estados Unidos terão um papel mais direto na campanha terrestre contra os jihadistas no Iraque quando as tropas iraquianas estiverem prontas para iniciar uma ofensiva, informou um funcionário americano de alto escalão neste domingo.

O general Martin Dempsey, chefe do Estado-Maior conjunto dos Estados Unidos, disse que ainda não houve uma situação onde a presença de forças americanas em terra tenha tornado mais eficazes os ataques aéreos iniciados em 8 de agosto.

Mas acrescentou que quando as forças iraquianas estiverem prontas para iniciar uma ofensiva contra o grupo Estado Islâmico (EI), que tomou territórios no norte e no oeste do Iraque, assim como na Síria, esta situação mudará.

"Mossul será provavelmente a batalha decisiva na campanha terrestre em algum ponto no futuro", disse Dempsey em uma entrevista à ABC, em referência à cidade do norte do Iraque tomada por militantes do grupo EI em junho.

"Meu instinto neste ponto é que exigirá um tipo diferente de assessoramento e ajuda pela complexidade da batalha", afirmou.

Dempsey havia provocado uma polêmica no mês passado ao afirmar que se fosse necessário recomendaria o envio de conselheiros militares ao front, embora o presidente Barack Obama tenha repetido várias vezes que não enviaria tropas de seu país a solo iraquiano.

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