Militares em frente ao palácio presidencial do Equador, na capital, Quito (Pablo Cozzaglio/AFP)
Da Redação
Publicado em 1 de outubro de 2010 às 14h38.
Quito - Militares mantinham nesta sexta-feira o cerco à sede do governo equatoriano, onde o presidente Rafael Correa despachava documentos depois de ter sido mantido à força em um hospital por policiais que se rebelaram na quinta, constataram jornalistas da AFP.
Os soldados armados com fuzis montaram um forte cerco em torno do Palácio de Carondelet, no centro colonial, e impediam a entrada inclusive de simpatizantes de Correa, que com bandeiras do movimento governista Aliança País tentavam se aproximar para manifestar seu apoio ao mandatário socialista.
"Ninguém pode passar por ordem superior", disse um militar a um grupo de partidários de Correa, enquanto outros verificavam as credenciais dos jornalistas para permitir seu acesso.
Correa trabalhava normalmente, seguindo a agenda oficial, depois de ter sido resgatado noite de quinta-feira em uma operação militar que deixou dois mortos e 37 feridos durante uma intensa troca de tiros com policiais rebeldes.
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