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Militar que vazou documentos ao WikiLeaks deixa a prisão nos EUA

Chelsea Manning foi libertada após sete anos graças a um indulto concedido pelo presidente Barack Obama antes de deixar o comando

Chelsea Manning: militar transgênero recebeu uma sentença de 35 anos de prisão pelo vazamento do Wikileaks (Gary Cameron/Files/Reuters)

Chelsea Manning: militar transgênero recebeu uma sentença de 35 anos de prisão pelo vazamento do Wikileaks (Gary Cameron/Files/Reuters)

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AFP

Publicado em 17 de maio de 2017 às 10h21.

Chelsea Manning, a militar transgênero que estava na prisão por um dos maiores vazamentos de documentos confidenciais da história dos Estados Unidos, foi libertada nesta quarta-feira, informou à AFP uma porta-voz militar.

Manning, de 29 anos, "foi libertada do Quartel Disciplinar dos Estados Unidos" em Fort Leavenworth, Kansas, disse a porta-voz Cynthia Smith em uma breve declaração.

Depois de receber uma sentença de 35 anos de prisão por este vazamento, foi libertada após sete anos graças a um indulto concedido pelo presidente Barack Obama antes de deixar o comando.

Em julho de 2010, Manning - na época um soldado conhecido como Bradley Manning - foi preso pela divulgação, através do WikiLeaks, de um enorme tesouro de mais de 700.000 documentos militares e diplomáticos americanos classificados.

Seus advogados conseguiram autorização para que iniciasse na prisão um tratamento hormonal para transitar para sua identidade feminina.

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