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Militantes de Greenpeace são detidos em frente à sede da Apple

Os militantes se fecharam em uma espécie de cápsula gigante branca, de 2,5 metros de altura, instalada em frente à sede da firma em Cupertino

Primeiros consumidores entram na Apple Store de Nova York, para comprar o lançamento (Spencer Platt/Getty Images)

Primeiros consumidores entram na Apple Store de Nova York, para comprar o lançamento (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2012 às 19h50.

Nova York - Dois militantes do Greenpeace foram presos na terça-feira em frente à sede da Apple na Califórnia (oeste dos Estados Unidos) durante uma intervenção para denunciar a "energia suja" que usa a empresa para alimentar seus centros de dados.

Os militantes se fecharam em uma espécie de cápsula gigante branca, de 2,5 metros de altura, instalada em frente à sede da firma em Cupertino.

O Greenpeace confirmou a detenção de dois de seus membros pela polícia, mas não pode dizer quais são as acusações contra eles.

Antes da prisão, os militantes difundiram mensagens gravadas que pedem a Apple para recorrer a "energias limpas" para abastecer seus "centros digitais" em que estão armazenados, entre outros, os dados da nuvem (iCloud). Esta nuvem virtual permite gerar através da internet dados armazenados em servidores distantes.

O Greenpeace acusa a Apple de usar eletricidade produzida com carbono, um procedimento considerado contaminante, para fazer os centros de dados funcionarem.

"Até agora, os responsáveis da Apple ignoraram centenas de milhares de pessoas que pediram para usar sua influência para instalar uma 'nuvem' que funcione graças a fontes de energia renováveis", destacou o diretor de Greenpeace para os Estados Unidos, Phil Radford.

A Apple rejeitou estas acusações, explicando que a eletricidade usada por seu novo centro de dados localizado na Carolina do Norte (sudeste dos Estados Unidos) será, no futuro, procedente em 60% de energias renováveis.

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