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Milícias curdas pedem que EI seja julgado em corte internacional na Síria

Forças sírias têm sob sua custódia milhares de combatentes do EI que foram capturados nos últimos três anos durante a ofensiva

Estado Islâmico: guerra contra guerrilha contou com apoio dos Estados Unidos (Dado Ruvic/Reuters)

Estado Islâmico: guerra contra guerrilha contou com apoio dos Estados Unidos (Dado Ruvic/Reuters)

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EFE

Publicado em 25 de março de 2019 às 11h18.

Damasco — As forças curdas que conquistaram o último reduto do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) pediram nesta segunda-feira, 25, à comunidade mundial a criação de um tribunal internacional em território sírio para julgar os jihadistas.

As Forças da Síria Democrática (FSD), aliança armada liderada por curdos, pediram um julgamento dos combatentes do EI por "crimes contra a humanidade" de maneira "justa" e de acordo com as leis internacionais.

"Chamamos a comunidade internacional a criar um tribunal internacional para julgar estes terroristas do EI no norte e nordeste da Síria. Os tribunais têm que estar no mesmo lugar onde aconteceu o ato criminoso e onde foram detidos os criminosos", afirmaram as FSD em comunicado.

A chamada das FSD foi feita "em particular" aos países de origem dos civis e combatentes do EI que estão sob custódia das milícias curdas.

A esses países as FDS pediram que "cooperem e ofereçam apoio" para a criação destes tribunais e que ajudem a coordenar todos os assuntos jurídicos e logísticos.

As FSD têm sob sua custódia milhares de combatentes do EI que foram capturados nos últimos três anos durante a ofensiva, na qual libertaram do domínio jihadista amplos territórios no norte e nordeste da Síria.

A ofensiva das FSD, que contou com o apoio da coalizão internacional, concluiu no sábado com a tomada da população de Al-Baguz, situada às margens do rio Eufrates e perto da fronteira iraquiana.

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